A ex-advogada Jorgina de Freitas - responsável por um rombo de R$ 310 milhões do INSS quando era procuradora do órgão no início dos anos 1990 - recebeu neste sábado (12) alvará de soltura e deixou o presídio Nelson Hungria, no Complexo de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio.
A informação da soltura de Jorgina - considerada a mais famosa fraudadora do Brasil - foi confirmada pela assessoria da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).
Jorgina estava presa desde 1997, quando foi extraditada da Costa Rica (ela havia sido condenada em 1992). Desde 2007 a fraudadora vivia em regime semi-aberto, trabalhando e dormindo na unidade prisional.
Até hoje, somente R$ 82 milhões dos R$ 310 desviados por ela e sua quadrilha retornaram aos cofres públicos. Em 2003, foram leiloados 63 imóveis da advogada. Há ainda 150 imóveis confiscados aguardando o final das ações. O registro de Jorgina na OAB do Rio foi cassado em 2001.
Quando esteve detida no presídio feminino Talavera Bruce, Jorgina coordenou o concurso Miss Presidiária.
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