Cientistas alertam para uma invasão de minhocas que chamam alienígenas, já em todos os continentes menos a Antártida. Elas estão ameançando, na verdade vencendo a competições com as colegas locais e se adptando mais rapidadamente às estruturas dos solos cultivados.
A maior parte das florestas da América do norte, por exemplo, foi um dia desprovida de minhocas. Quando os europeus colonizaram a região, introduziram inadvertidamente espécies de minhocas europeias que vinham nos navios e na terra usada para transportar plantas.
A maior parte das florestas da América do norte, por exemplo, foi um dia desprovida de minhocas. Quando os europeus colonizaram a região, introduziram inadvertidamente espécies de minhocas europeias que vinham nos navios e na terra usada para transportar plantas.
Essas novas espécies continuam ganhando terreno e invadindo também florestas no norte de Wisconsin, em Minnesota, Nova York e partes do Canadá. Elas podem, como qualquer minhoca, alterar os ciclos de carbono e nitrogênio nos bosques, assim como minar espécies de plantas nativas.
Por isso, podem ter um impacto positivo em seus novos ambientes. O levantamento analisou o papel das minhocas no ciclo de carbono das florestas tropicais e concluiu que as criaturas ajudam a manter o carbono no solo, como as outras.
Um desses milhares de estudos diz que a espécie asiática Amynthas hilgendorfi, que está invadindo as florestas do Estado do Michigan, cresce mais rapidamente no novo ambiente e aumenta a concentração de formas minerais de nitrogênio e de fósforo no solo. No entanto, isso faz com que detritos na floresta se decomponham mais lentamente. E pode deslocar as espécies nativas e se tornar a única presente.
Anotaram que a espécie nativa, que fica mais restrita à superfície do solo, acaba morrendo mais cedo que o normal por conta da maior competição por recursos enquanto a invasoras cavam regiões mais profundas do solo em busca de alimento.
Na floresta Amazônica, por outro lado, a invasão da espécie Pontoscolex corethrurus está modificando o comportamento do solo em regiões desmatadas e protegendo áreas expostas da erosão. Esta espécie pode se reproduzir rapidamente, com cada adulto produzindo cerca de 80 casulos, ou ovos, por ano em comparação com um número bem inferior produzido pela maioria das minhocas.
O verme é adaptado às novas condições criadas pelo desmatamento e pelo cultivo, o que é bom. Estão em andamento muitos estudos sobre o impacto desta minhoca nos solos desmatados da Amazônia. Descobriram que estes animais podem aumentar os níveis de minerais no solo e estimular o crescimento de plantas, mas há um preço a pagar.
É que as espécies nativas provavelmente não voltarão. E é sempre ruim perder espécies, pondenram os cientistas. A perda é especialmente negativa porque as "invasoras" podem estar dizimando minhocas que os cientistas ainda não conseguiram identificar.
Ao que tudo indica a guerra das minhocas é menos ruim que a dos homens e fazem bem os cientistas em ficar minhocando. O problema, se é que há, é a imprensa ficar metendo o bedelho na minhocagem.
O verme é adaptado às novas condições criadas pelo desmatamento e pelo cultivo, o que é bom. Estão em andamento muitos estudos sobre o impacto desta minhoca nos solos desmatados da Amazônia. Descobriram que estes animais podem aumentar os níveis de minerais no solo e estimular o crescimento de plantas, mas há um preço a pagar.
É que as espécies nativas provavelmente não voltarão. E é sempre ruim perder espécies, pondenram os cientistas. A perda é especialmente negativa porque as "invasoras" podem estar dizimando minhocas que os cientistas ainda não conseguiram identificar.
Ao que tudo indica a guerra das minhocas é menos ruim que a dos homens e fazem bem os cientistas em ficar minhocando. O problema, se é que há, é a imprensa ficar metendo o bedelho na minhocagem.
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