Este banner, elaborado pelo Secretário de Cultura Fabricio Correia, representa o passo inicial para o processo de recuperação do acervo do Museu Paulista de Antiguidades Mecânicas, de Roberto Eduardo Lee.
Nesta quinta-feira, 16 de dezembro, o Secretário do Estado da Cultura, Andrea Matarazzo, estará em Caçapava no evento de assinatura do termo de transferência do acervo restante do Museu Paulista de Antiguidades Mecânicas para a Prefeitura de Caçapava.
A cerimônia acontece no Centro Educacional, Cultural e Esportivo José Francisco Natali, às 10h, com a presença do prefeito Carlos Vilela, de Mariângela Matarazzo (representante da família que assina o termo), de autoridades civis e imprensa.
O acervo do museu é composto por 27 veículos, motores, gravuras e uma locomotiva, todos de grande valor histórico. A coleção pertencia à família de Roberto Eduardo Lee e encontra-se alocada na Fazenda Esperança, em Caçapava, desde 1964, onde recebia visitas constantes de colecionadores e interessados.
O acervo automobilístico do museu foi tombado como patrimônio histórico pelo Condephaat – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico – pela Resolução 50 de 13/05/1982. Em 1993 o museu foi fechado e o acervo ficou em situação de abandono.
Em 2005, a Prefeitura começou o contato com representantes da família para um acordo de transferência e recuperação do museu. O acordo só se firmou há cerca de um ano e meio, por meio da parceria com a Secretaria de Estado da Cultura, Condephaat e Secretaria de Justiça do Estado. Entre os veículos transferidos estão raridades, como o um Talbot Bordô 1924 e um Alfa Romeo Conversível Turismo (Torpedo) 1923.
Com o termo de doação em mãos, a Prefeitura vai abrir licitação para a contratação de uma empresa especializada no desenvolvimento do plano museológico e museográfico do acervo, que vai determinar a política a ser seguida e a estrutura física do museu.
O acervo do museu é composto por 27 veículos, motores, gravuras e uma locomotiva, todos de grande valor histórico. A coleção pertencia à família de Roberto Eduardo Lee e encontra-se alocada na Fazenda Esperança, em Caçapava, desde 1964, onde recebia visitas constantes de colecionadores e interessados.
O acervo automobilístico do museu foi tombado como patrimônio histórico pelo Condephaat – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico – pela Resolução 50 de 13/05/1982. Em 1993 o museu foi fechado e o acervo ficou em situação de abandono.
Em 2005, a Prefeitura começou o contato com representantes da família para um acordo de transferência e recuperação do museu. O acordo só se firmou há cerca de um ano e meio, por meio da parceria com a Secretaria de Estado da Cultura, Condephaat e Secretaria de Justiça do Estado. Entre os veículos transferidos estão raridades, como o um Talbot Bordô 1924 e um Alfa Romeo Conversível Turismo (Torpedo) 1923.
Com o termo de doação em mãos, a Prefeitura vai abrir licitação para a contratação de uma empresa especializada no desenvolvimento do plano museológico e museográfico do acervo, que vai determinar a política a ser seguida e a estrutura física do museu.
A intenção é, num segundo momento, conseguir a transferência do espaço na Fazenda Esperança para que o museu possa ser reestruturado e passe a funcionar em seu local original.
Durante o evento, os participantes poderão visualizar um pouco da história automotiva do país, por meio da exposição “Fragmentos de um passado presente”, montada especialmente para a ocasião.
A exposição vai mostrar em banners a evolução das principais marcas de automóveis. Também ficarão à exposição dois veículos que fazem parte do acervo transferido, um Alfa Romeo 1930/2 P2 Vermelho Monoposto e um Buick 1938 Sedan Special Preto.
O Museu Paulista de Antiguidades Mecânicas foi fechado em 1993, após funcionar por quase 30 anos em Caçapava, abrigando uma coleção que exibia exemplares raros do automobilismo mundial.
Fundado em 1963 em São Paulo, o museu surgiu de uma coleção particular de automóveis e outras peças mecânicas adquiridas pelo empresário Roberto Eduardo Lee, desde 1948.
Ainda em 1963, o governo do Estado de São Paulo considerou o museu de utilidade pública por meio do Decreto-Lei nº 42.254.
Em 1964, todo o acervo foi transferido do galpão pertencente à S.A. Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo, na Capital, para a Fazenda Esperança, em Caçapava.
A Coleção de Veículos e Acessórios do Museu Paulista de Antiguidades Mecânicas foi tombada pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo) em 1982. O acervo tombado era composto de 97 veículos, motores, miniaturas de autos, distintivos de automóveis clubes de todo o mundo e cerca de 200 gravuras.
Durante o período em que permaneceu aberto para o público, o museu tornou-se referência no País como um dos principais do gênero, atraindo colecionadores e visitantes interessados em automobilismo.
Com a morte de Roberto Lee, em 1975, o museu ainda continuou aberto até 1993, quando foi fechado definitivamente.
Fechado para o público e sem manutenção, o acervo começou a se deteriorar. Os carros que não pertenciam a Roberto Lee, porque faziam parte de coleções particulares que estavam no local em regime de comodato, começaram a ser retirados do museu por seus proprietários, restando apenas 27 veículos.
Por se tratar de um acervo particular, a administração pública não podia intervir para impedir o sucateamento das peças que restaram.
Nos últimos anos, no entanto, conversas entre familiares, herdeiros do patrimônio, e representantes da Prefeitura de Caçapava começaram a avançar no sentido de transferir para a Administração Pública Municipal o que restou do acervo.
No dia oito de dezembro deste ano, foi realizada a última vistoria no local para a elaboração do laudo final do acervo que será doado.
A vistoria contou com a presença do presidente do Clube de Autos Antigos de Taubaté – CAAT, Aldo D. de Toledo Fusco, entidade filiada à Federação Brasileira de Veículos Antigos; representantes da Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer de Caçapava, além da presença do Dr. Eugenio Camargo Leite, representante da Federação Brasileira de Veículos Antigos, e de Benedito Gonçalves da Silva Filho, técnico mecânico.
Conforme o relatório, “foram examinados 27 veículos, que eram possíveis de ser avaliados, dadas as circunstâncias de armazenamento precário”. Ainda de acordo com o laudo, a identificação dos carros foi baseada em conhecimento pessoal.
Além da doação do acervo, a Prefeitura está pleiteando o espaço físico onde funcionava o museu, na Fazenda Esperança. Junto com o termo de transferência, será assinado um termo de comodato que vai ceder o espaço à Prefeitura provisoriamente, possibilitando manter as peças no local de origem.
Há por parte do proprietário a intenção de construir um loteamento no local, que destinaria 5% de área institucional e 10% de área verde à Prefeitura, preservando o espaço do museu. Atualmente o processo está em cartório e aguarda a retificação do registro da matricula do imóvel. Após este trâmite, o projeto do loteamento passa pela Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente para aprovação e, estando toda a documentação em dia, o espaço do museu é transferido definitivamente para o poder público.
Paralelo a este processo, no início do próximo ano, haverá a abertura do edital para a contratação da empresa especializada, que fará o plano museográfico, que abrange a compilação de toda informação coletada nas pesquisas históricas a fim de organizá-las e selecioná-las para criar os espaços expositivos, definição de conteúdo e setorização das áreas, além das peças que comporão cada uma delas.
A empresa também vai organizar o plano museológico, que define gestão, comunicação, pesquisa, documentação, conservação, espaços de convivência e espaços técnicos administrativos do museu.
Para a recuperação das peças, a Prefeitura deu início a tratativas com os órgãos governamentais e está em busca de parcerias com a iniciativa privada no sentido de levantar recursos que possibilitem a aceleração do processo. Há a intenção de criar um centro cultural de visitação e atividades educativas, com oficinas e exposições. Ainda não há previsão de prazo para o museu ser novamente aberto ao público.
Durante o evento, os participantes poderão visualizar um pouco da história automotiva do país, por meio da exposição “Fragmentos de um passado presente”, montada especialmente para a ocasião.
A exposição vai mostrar em banners a evolução das principais marcas de automóveis. Também ficarão à exposição dois veículos que fazem parte do acervo transferido, um Alfa Romeo 1930/2 P2 Vermelho Monoposto e um Buick 1938 Sedan Special Preto.
O Museu Paulista de Antiguidades Mecânicas foi fechado em 1993, após funcionar por quase 30 anos em Caçapava, abrigando uma coleção que exibia exemplares raros do automobilismo mundial.
Fundado em 1963 em São Paulo, o museu surgiu de uma coleção particular de automóveis e outras peças mecânicas adquiridas pelo empresário Roberto Eduardo Lee, desde 1948.
Ainda em 1963, o governo do Estado de São Paulo considerou o museu de utilidade pública por meio do Decreto-Lei nº 42.254.
Em 1964, todo o acervo foi transferido do galpão pertencente à S.A. Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo, na Capital, para a Fazenda Esperança, em Caçapava.
A Coleção de Veículos e Acessórios do Museu Paulista de Antiguidades Mecânicas foi tombada pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo) em 1982. O acervo tombado era composto de 97 veículos, motores, miniaturas de autos, distintivos de automóveis clubes de todo o mundo e cerca de 200 gravuras.
Durante o período em que permaneceu aberto para o público, o museu tornou-se referência no País como um dos principais do gênero, atraindo colecionadores e visitantes interessados em automobilismo.
Com a morte de Roberto Lee, em 1975, o museu ainda continuou aberto até 1993, quando foi fechado definitivamente.
Fechado para o público e sem manutenção, o acervo começou a se deteriorar. Os carros que não pertenciam a Roberto Lee, porque faziam parte de coleções particulares que estavam no local em regime de comodato, começaram a ser retirados do museu por seus proprietários, restando apenas 27 veículos.
Por se tratar de um acervo particular, a administração pública não podia intervir para impedir o sucateamento das peças que restaram.
Nos últimos anos, no entanto, conversas entre familiares, herdeiros do patrimônio, e representantes da Prefeitura de Caçapava começaram a avançar no sentido de transferir para a Administração Pública Municipal o que restou do acervo.
No dia oito de dezembro deste ano, foi realizada a última vistoria no local para a elaboração do laudo final do acervo que será doado.
A vistoria contou com a presença do presidente do Clube de Autos Antigos de Taubaté – CAAT, Aldo D. de Toledo Fusco, entidade filiada à Federação Brasileira de Veículos Antigos; representantes da Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer de Caçapava, além da presença do Dr. Eugenio Camargo Leite, representante da Federação Brasileira de Veículos Antigos, e de Benedito Gonçalves da Silva Filho, técnico mecânico.
Conforme o relatório, “foram examinados 27 veículos, que eram possíveis de ser avaliados, dadas as circunstâncias de armazenamento precário”. Ainda de acordo com o laudo, a identificação dos carros foi baseada em conhecimento pessoal.
Além da doação do acervo, a Prefeitura está pleiteando o espaço físico onde funcionava o museu, na Fazenda Esperança. Junto com o termo de transferência, será assinado um termo de comodato que vai ceder o espaço à Prefeitura provisoriamente, possibilitando manter as peças no local de origem.
Há por parte do proprietário a intenção de construir um loteamento no local, que destinaria 5% de área institucional e 10% de área verde à Prefeitura, preservando o espaço do museu. Atualmente o processo está em cartório e aguarda a retificação do registro da matricula do imóvel. Após este trâmite, o projeto do loteamento passa pela Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente para aprovação e, estando toda a documentação em dia, o espaço do museu é transferido definitivamente para o poder público.
Paralelo a este processo, no início do próximo ano, haverá a abertura do edital para a contratação da empresa especializada, que fará o plano museográfico, que abrange a compilação de toda informação coletada nas pesquisas históricas a fim de organizá-las e selecioná-las para criar os espaços expositivos, definição de conteúdo e setorização das áreas, além das peças que comporão cada uma delas.
A empresa também vai organizar o plano museológico, que define gestão, comunicação, pesquisa, documentação, conservação, espaços de convivência e espaços técnicos administrativos do museu.
Para a recuperação das peças, a Prefeitura deu início a tratativas com os órgãos governamentais e está em busca de parcerias com a iniciativa privada no sentido de levantar recursos que possibilitem a aceleração do processo. Há a intenção de criar um centro cultural de visitação e atividades educativas, com oficinas e exposições. Ainda não há previsão de prazo para o museu ser novamente aberto ao público.
Convidamos portanto, a população caçapavense os aficionados locais e de outras localidades, para prestigiar a assinatura do Termo de Doação do Acervo, que ocorrerá no Centro Cultural, amanhã, 16 de Dezembro, as 10 horas da manhã!
Nossos parabéns a todos os envolvidos neste maravilhoso projeto de resgate de um dos mais importantes museus de automóveis do mundo!
Um comentário:
gocriFinalmente uma pequena luz no fim do tunel, que esta iniciativa nao se perca na burocracia, lerdeza da justiça e ma vontade de pessoas que nao valorizam o passado...
Torço para que em breve este importante museu e fragmento de historia volta a estar acessivel a Populaçao de Caçapava e de todo o BRASIL...
Gian - (o\_!_/o)
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