Os serviços de arapongagens e boatarias em Brasília já levantaram o nome de quem teria violado o sigilo fiscal do ex-ministro EJ, Eduardo Jorge Cadas Pereira. A suspeita seria a funcionária da Receita Federal Antonia Aparecida Rodrigues dos Santos Neves Silva.
Ela foi eleita em 2007 dirigente do Sindireceita, o sindicato nacional da carreira Auditoria da Receita Federal, delegacia de Santo André e São Bernardo (SP), santuário da pátria petista.
A fulana teria feito um dos "cinco ou seis acessos" que a Receita Federal apurou, na conta do ex-ministro de FHC e atual vice-presidente dos tucanos, que foram parar no soviet de imprensa da campanha de Dilma para adornar um dossiê.
O secretário da Receita Federal Otacílio Cartaxo, que havia comentado prazo de 60 dias para investigar qual funcionário acessou e se o fez dentro da lei, recebeu uma "ajuda", como podemos ver.
Além dessa boataria, temos fatos mais concretos. A Polícia Federal vai pedir à Justiça Federal a quebra do sigilo da sindicância da Corregedoria-Geral da Receita Federal sobre o vazamento de dados fiscais do vice-presidente do PSDB.
A corregedoria respondeu que só manda depois de concluída a sindicância e com autorização da Justiça... E o Ministério Público Federal também pediu cópia do processo, porque os dados teriam sido acessados pela tal analista tributária da Receita em São Paulo sem os requisitos legais: investigação interna sobre evolução de renda e patrimônio ou busca de informações por ordem judicial.
Por mais que o petezéu aboletado na Receita tente impedir, o esclarecimento sobre essa bisbilhotagem na vida de EJ, um caçador de aloprados, vai sair rapidinho.
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