O ministro Marco Aurélio Mello, do TSE, indeferiu recurso de Paulo Maluf (PP-SP) contra decisão que o havia enquadrado na lei da Ficha Limpa.
O TRE-SP negara o registro da candidatura de Maluf por conta de uma condenação por improbidade administrativa.
Escorado no recurso levado ao TSE, o deputado foi às urnas. Amealhou a terceira maior votação de São Paulo: 497,2 mil votos.
Seus votos são considerados, por ora, nulos. Mas Maluf ainda pode recorrer ao plenário do TSE. Se amargar nova derrota, só lhe restará o STF.
Marco Aurélio negou-se a rever a sentença que ameaça tirar Maluf da Câmara por um motivo prosaico: o calendário.
Segundo o ministro, Maluf tinha três dias para contestar o Waterloo do TRE. O prazo venceu em 3 de setembro. E o recurso de Maluf só chegou no dia 5 de setembro.
Ou seja, um cochilo de 48 horas pode proporcionar à nação o usufruto da ausência de Maluf numa legislatura de quatro anos.
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