O segundo turno presidencial teve como fiel da balança a Marina Silva. Essa agrura de Dilma Rousseff começou quando ela deu o pé no traseiro da Marina, tirando-a de seu reinado de rainha dos povos da floresta, no Ministério do Meio Ambiente. Marina deu agora o troco na sua algoz, como sempre falei que ia dar e sempre enfatizei ao usar rotineiramente essa ilustração aí do pé na bunda.
A Lula, que se comportou de forma insolente na campanha de sua Dilma, resta refletir sobre se é ou não é Deus. Perdeu a eleição em São Paulo, maior colégio eleitoral do país para “aquele sujeito”, Geraldo Alkmin, a quem enfrentou em dois turnos para conseguir seu segundo mandato. Foi petulante. Falou que ia entregar a faixa de governador para Mercadante, sabendo que quem o faz é o governador do Estado, um tucano. Levou uma expressiva invertida do tucano Aloysio Nunes para o senado. Perdeu a vaga do pagodeiro do partido comunista Netinho, que por pouco não tirou a Marta Suplicy na disputa pelo senado. Perdeu a eleição em Minas Gerais, o segundo maior colégio eleitoral.
Agora, falando de segundo turno presidencial, saem de cena milhares de candidatos ao legisltavio e milhões de militantes de partidos e cabos eleitorais. A campanha se torna mais midiádica ainda. Dilma Roussef mostrou notável consistência em sua preferência pelo eleitorado. Não merece ser atrapalhada por São Lula. Tem tudo para ganhar, até porque no segundo turno, disputa mais comunicativa e midiática, o PT tende a ser mais competente na campanha. Porque o PSDB tradicionalmente faz bobagem nelas. Mas, hoje, estão lá em Brasília Lula e sua Dilma, desmontando a festa que mandaram fazer sim, para comemorar a vitória no primeiro turno.
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