Lula Marques/FolhaAzedaram-se as relações do PMDB com Dilma Rousseff. A um mês da posse, o partido e a presidente eleita flertam com a primeira crise. Escolhido por Dilma para chefiar a Casa Civil, Antonio Palocci recebeu um aviso.
Pode ser resumido assim: ou Dilma aperfeiçoa o método de escolha de ministros ou fará do PMDB um partido em chamas. No centro encrenca, está o vice-presidente eleito Michel Temer. Marginalizado, ele começa a perder o controle de sua legenda.
O tempo fechou depois que Sérgio Cabral (PMDB) anunciou, no Rio, uma novidade que acertara na véspera. Num encontro noturno com Dilma, o governador fluminense emplacara como ministro da Saúde um de seus secretários: Sérgio Cortês.
Na manhã desta terça (30), Temer foi recebido por Dilma e Palocci, na Granja do Torto. Nada lhe foi dito sobre o preenchimento da Saúde. A notícia lhe chegou como ao resto dos mortais: pelo noticiário da internet.
Quem pariu, que balangue, não é mesmo?
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