A demarcação contínua da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, há um ano pelo Supremo Tribunal Federal já mostra os primeiros rsultados práticos: conflitos entre os próprios índios, lá bandonados após a saída obrigatória dos brancos.
Índios que eram contra a saída dos brancos reclamam de ameaças dos índios do CIR, conselho indígena da Roraima, um aparelho do PT que liderou a expulsão dos brancos.
Índios que eram contra a saída dos brancos reclamam de ameaças dos índios do CIR, conselho indígena da Roraima, um aparelho do PT que liderou a expulsão dos brancos.
"Estamos sendo humilhados e isso vai acabar. Vamos ter que sacrificar alguém. Hoje vivemos em conflito, somos ameaçados por eles" o coordenador da Sociedade de Defesa dos Indígenas Unidos de Roraima, Sílvio da Silva.
Vestindo camisa e calça social, Silva fez questão de colocar um cocar de caique tuxaua durante a entrevista. O líder macuxi acusa indígenas ligados ao CIR – que são maioria dentro da Raposa Serra do Sol – de intimidar e impedir a construção de casas e benfeitorias por índios associados à Sodiu.
“Eles dizem que não podemos construir nossas casas porque não "derramamos nosso sangue" para pedir a demarcação contínua. Não precisamos derramar sangue para ter direito a uma terra que é nossa também. Não está longe de acontecer uma guerra entre parentes”.
Na mesa de trabalho, em Boa Vista, Silvio da Silva guarda um conjunto de flechas, que, segundo ele, foram utilizadas por índios ligados ao CIR para ferir e matar animais do grupo adversário.
Um ano após a saída dos arrozeiros e pequenos produtores rurais brancos do interior da Raposa Serra do Sol, Silvio Silva disse que nada melhorou na vida dos índios que vivem na área de 1,7 milhão de hectares. “A retirada dos arrozeiros e dos brancos só nos trouxe pobreza e dificuldade. Não existe mais o salário nem as diárias pagas para quem trabalhava nas fazendas.
Vestindo camisa e calça social, Silva fez questão de colocar um cocar de caique tuxaua durante a entrevista. O líder macuxi acusa indígenas ligados ao CIR – que são maioria dentro da Raposa Serra do Sol – de intimidar e impedir a construção de casas e benfeitorias por índios associados à Sodiu.
“Eles dizem que não podemos construir nossas casas porque não "derramamos nosso sangue" para pedir a demarcação contínua. Não precisamos derramar sangue para ter direito a uma terra que é nossa também. Não está longe de acontecer uma guerra entre parentes”.
Na mesa de trabalho, em Boa Vista, Silvio da Silva guarda um conjunto de flechas, que, segundo ele, foram utilizadas por índios ligados ao CIR para ferir e matar animais do grupo adversário.
Um ano após a saída dos arrozeiros e pequenos produtores rurais brancos do interior da Raposa Serra do Sol, Silvio Silva disse que nada melhorou na vida dos índios que vivem na área de 1,7 milhão de hectares. “A retirada dos arrozeiros e dos brancos só nos trouxe pobreza e dificuldade. Não existe mais o salário nem as diárias pagas para quem trabalhava nas fazendas.
O governo não deu condições de desenvolvimento para a Raposa. Não podemos derrubar uma árvore, porque disseram que só podemos preservar, proibiram a mineração. Querem nos matar de fome. Não somos mais como no passado, estamos aculturados”, disse o índio normal.
Colaboração TM
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