De licença médica há tempos e recentemente ampliada, o minsitro do Supremo Joaquim Barbosa estava ontem de papo num bar no Mercado Muncicipal em Brasília.
Dia 6, foi a um animado aniversário. Seu problema, dito crônico, é na coluna que o impede de despachar na suprema corte do país. Sabe-se de veladas críticas, incluindo a pretensão do ministro César Peluso pedir perícia médica, diante da falta que faz o Barbosa na lida. Os demais ministros reclamam de Barbosa, campeão de licenças - nos últimos anos - e de processos estocados.
Abordado por jornalistas no boteco, disse que não daria entrevista, mas depois criticou matéria de jornal, "Licenças de Barbosa emperram o Supremo". Falou que tinham publicado uma "leviandade" e que a reportagem foi usada por um grupo de pessoas que quer a sua saída do STF. "Mas eu vou continuar no tribunal", disse, irritado.
Também na semana passada, o presidente do STF Cezar Peluso anunciou que Barbosa voltaria temporariamente ao plenário da Corte, só para participar de um julgamento do mensalão petista, processo do qual ele é relator, e outros casos em que a conclusão do julgamento depende do voto dele. A chapa do ministro Barbosa está quente, como se vê.
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