A estrela sobe !!!

Erenice Guerra, hoje ministra da Casa Civil, vem pela beira da fama faz tempinho. Braço direito de Dilmão , ela frequentou de leve alguns dos melhores momentos dos escândalos petistas. Entre outros, comparticipação mais discreta, teve o caso da falência e venda da Varig. Do qual restou seu bom trânsito nas repartições do sistema aéreo, inclusive na Anac. Mas sua estreia mesmo, digamos assim, foi no caso da bisbilhotagem dos cartões de crédito corporativo de Fernando Henrique Cardoso e sua finada mulher dona Ruth Cardoso - quando os dados para o dossiê foram levantados por Erenice e Dilmão, em sua defesa, disse que não era dossiê, mas "bancos de dados". Aliás, esse lado Guimarães Rosa do Dilmão, de nomear as coisas e os acontecidos, se repetiu recentemente, quando "lançou" o teorema que "rubrica não é assinatura", quando descobriram que ela rubricou todas as páginas de um documento do PT, que negara ter conhecimento. Agora, pela revista Veja, boia na lagoa dos escândalos um caso mais denso, digamos assim, das atividades de Erenice, a cara-metade, o Zé Dirceu do Dilmão, se preferem. Trechinho da reportagem: Um empresário do setor aéreo contou como conseguiu contratos de 84 milhões de reais nos Correios mediante a intervenção direta de Erenice Guerra, a cuja presença ele foi levado pelo filho. O negócio só saiu depois de assinado compromisso de pagamento de uma “taxa de sucesso” de 6% do valor dos contratos, cujo destino manifesto pelos lobistas-familiares-assessores-militantes petistas seria saldar “compromissos políticos”‘. A empresa do filho da ministra chama-se Capital Assessoria e Consultoria e foi aberta oficialmente em julho do ano passado. No papel, constam como sócios Saulo Guerra, outro filho da ministra, e Sônia Castro, mãe de Vinícius Castro, assessor jurídico da Casa Civil. São dois laranjas. Sônia Castro é uma senhora de 59 anos que reside no interior de Minas Gerais e vende queijo. Está tudo lá na reportagem, nomes, negócios, valores, encontros, depoimentos, locais e mais o quê.