Amanhã será o júri popular para um dos réus do assassinato de Celso Daniel, o prefeito de Santo André. Rumoroso caso de 2002, intestinamente ligado ao PT, até agora já custou a vida de oito pessoas envolvidas.
Na acusação contra Marquinhos, o primeiro réu do caso em júri, está o promotor público Francisco Cembranelli, o mesmo que conseguiu a condenação do casal Nardoni, pela morte da filha e enteada.
Ele pretende demonstrar aos jurados que Celso Daniel foi assassinado a mando de seu ex-segurança Sergio Gomes, o Sombra, que estava com ele num carro blindado na sua estranha captura. E que foi morto por discordar da corrupção, que desviava dinheiro para a campanha do PT e para enriquecimento do bando.
"Havia uma desvio para caixa de campanha e também para contas pessoais. A administração toda era do Partido dos Trabalhadores. A prova que vale para este réu, vale para os demais." - disse Cembranelli, designado para o júri pela Procuradoria-Geral de Justiça. Marquinhos é o primeiro dos sete réus que irão a júri. O de Marquinhos está previsto para terminar amanhã mesmo.
O PT está metido até o pescoço nesse caso. Não na morte do Celso Daniel, mas o partido era o centro da corrupção deslavada no sistema de transporte das prefeituras petistas da região. As investigações, sempre abafadas, postergadas, mostraram a participação de José Dirceu na maracutaia, falou-se que recebendo dinheiro em espécie para o PT, levado por Gilberto Carvalho, hoje chefe de gabinete de Lula na presidência.
Celso Daniel não era contra essa parte da roubalheira, a que ia para o partido. Mas não concordava com o desvio para os membros do bando. Isso lhe teria custado a vida, num plano que teria sido arquitetado por Sombra, seu segurança, depois assessor político e com quem teria também, comenta-se, um relacionamento afetivo.
Político hábil, bem votado, bom administrador público, Celso Daniel estava em franca ascenção, quando o mataram. Seria o planejador e coordenador da campanha presidencial vencedora de Lula, e provavelmente seu ministro. Em seu lugar surgiu a figura de Antonio Palocci, como um dos novos homens fortes do lulopetismo. Este e os demais júris dos envolvidos no assassinato, especialmente o de Sombra, vão dar o que falar ainda.
Na acusação contra Marquinhos, o primeiro réu do caso em júri, está o promotor público Francisco Cembranelli, o mesmo que conseguiu a condenação do casal Nardoni, pela morte da filha e enteada.
Ele pretende demonstrar aos jurados que Celso Daniel foi assassinado a mando de seu ex-segurança Sergio Gomes, o Sombra, que estava com ele num carro blindado na sua estranha captura. E que foi morto por discordar da corrupção, que desviava dinheiro para a campanha do PT e para enriquecimento do bando.
"Havia uma desvio para caixa de campanha e também para contas pessoais. A administração toda era do Partido dos Trabalhadores. A prova que vale para este réu, vale para os demais." - disse Cembranelli, designado para o júri pela Procuradoria-Geral de Justiça. Marquinhos é o primeiro dos sete réus que irão a júri. O de Marquinhos está previsto para terminar amanhã mesmo.
O PT está metido até o pescoço nesse caso. Não na morte do Celso Daniel, mas o partido era o centro da corrupção deslavada no sistema de transporte das prefeituras petistas da região. As investigações, sempre abafadas, postergadas, mostraram a participação de José Dirceu na maracutaia, falou-se que recebendo dinheiro em espécie para o PT, levado por Gilberto Carvalho, hoje chefe de gabinete de Lula na presidência.
Celso Daniel não era contra essa parte da roubalheira, a que ia para o partido. Mas não concordava com o desvio para os membros do bando. Isso lhe teria custado a vida, num plano que teria sido arquitetado por Sombra, seu segurança, depois assessor político e com quem teria também, comenta-se, um relacionamento afetivo.
Político hábil, bem votado, bom administrador público, Celso Daniel estava em franca ascenção, quando o mataram. Seria o planejador e coordenador da campanha presidencial vencedora de Lula, e provavelmente seu ministro. Em seu lugar surgiu a figura de Antonio Palocci, como um dos novos homens fortes do lulopetismo. Este e os demais júris dos envolvidos no assassinato, especialmente o de Sombra, vão dar o que falar ainda.
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