Depois de mais de cinco horas de sessão extraordinária, a Câmara de Lorena aprovou ontem à noite, por nove votos a um, a cassação do mandato do prefeito Paulo Neme (PTB) por supostas irregularidades na aplicação de verbas da Educação.
Pelo menos até terça-feira, porém, o petebista continuará no cargo, amparado por uma decisão da Justiça --ele obteve liminar suspendendo os efeitos da votação do Legislativo.
O Judiciário avaliará se os trabalhos da Comissão Processante ocorreram de forma imparcial e só depois ratificará ou não a decisão dos vereadores. Não há prazo para uma sentença.
O relatório final da CP responsabilizou o prefeito pelo suposto desvio de R$ 54 mil na compra de pilhas, tintas de impressoras e livros para uma escola municipal.
O vereador Roberto Bastos (PTB) foi o único a votar contra a cassação de Neme.
“Ele \[Neme\] fez auditorias na escola e não puniu o diretor, que é amigo dele, pelo desvio de dinheiro”, disse o vereador Élcio Vieira Júnior (PV), relator do processo de cassação do prefeito.
“Abrimos uma CEI \[Comissão Especial de Inquérito\] para investigar o caso, o prefeito foi chamado e não apresentou defesa. Na Comissão Processante, também não. Ele tinha que ter punido o diretor, e foi no mínimo omisso.”
Recurso. O vereador disse que na próxima terça-feira recorrerá ao Tribunal de Justiça para derrubar a liminar que mantém Neme no cargo.
“Não existe fundamentação jurídica para suspender os efeitos da cassação. Não existe lei que permita isso”.
Paulo Neme nega irregularidades no uso de verbas da Educação e se diz vítima de um suposto complô de adversários políticos.
“As denúncias são vazias, inócuas. Foi uma decisão política. Eles não provaram nada contra mim”, disse.
“Vou continuar dando expediente, amparado pela Justiça, que no final vai mostrar depois que eu tenho razão.”
Processos. Neme ainda é alvo de outras duas comissões processantes na Câmara. Nelas, o prefeito é acusado de uso irregular de carro oficial e de desrespeito aos requerimentos enviados pelos vereadores. Também recaem contra o prefeito denúncias de pedofilia, um processo sobre supostos abusos de menores corre em sigilo no TJ.
Pelo menos até terça-feira, porém, o petebista continuará no cargo, amparado por uma decisão da Justiça --ele obteve liminar suspendendo os efeitos da votação do Legislativo.
O Judiciário avaliará se os trabalhos da Comissão Processante ocorreram de forma imparcial e só depois ratificará ou não a decisão dos vereadores. Não há prazo para uma sentença.
O relatório final da CP responsabilizou o prefeito pelo suposto desvio de R$ 54 mil na compra de pilhas, tintas de impressoras e livros para uma escola municipal.
O vereador Roberto Bastos (PTB) foi o único a votar contra a cassação de Neme.
“Ele \[Neme\] fez auditorias na escola e não puniu o diretor, que é amigo dele, pelo desvio de dinheiro”, disse o vereador Élcio Vieira Júnior (PV), relator do processo de cassação do prefeito.
“Abrimos uma CEI \[Comissão Especial de Inquérito\] para investigar o caso, o prefeito foi chamado e não apresentou defesa. Na Comissão Processante, também não. Ele tinha que ter punido o diretor, e foi no mínimo omisso.”
Recurso. O vereador disse que na próxima terça-feira recorrerá ao Tribunal de Justiça para derrubar a liminar que mantém Neme no cargo.
“Não existe fundamentação jurídica para suspender os efeitos da cassação. Não existe lei que permita isso”.
Paulo Neme nega irregularidades no uso de verbas da Educação e se diz vítima de um suposto complô de adversários políticos.
“As denúncias são vazias, inócuas. Foi uma decisão política. Eles não provaram nada contra mim”, disse.
“Vou continuar dando expediente, amparado pela Justiça, que no final vai mostrar depois que eu tenho razão.”
Processos. Neme ainda é alvo de outras duas comissões processantes na Câmara. Nelas, o prefeito é acusado de uso irregular de carro oficial e de desrespeito aos requerimentos enviados pelos vereadores. Também recaem contra o prefeito denúncias de pedofilia, um processo sobre supostos abusos de menores corre em sigilo no TJ.
Tudo isto é uma papagaiada: a Câmara cassa, a justiça mantém o prefeito no cargo! Enquanto isto, a cidade vai pro buraco e ninguém é responsabilizado! Até quanto vamos suportar esta afronta com a sociedade?
Um comentário:
E o Robertinho Peixoto está firme igual a cerne, não conseguem pegar o homi.
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