Estudos apresentados pelo Datafolha sobre a capacidade de receber público nos dois principais eventos de São Paulo, mostram o que todo mundo já sabe faz tempo: os oganizadores são mentirosos ao afirmar o tamanho dos públicos.
Caso da marcha dos homossexuais e da dos evangélicos, ambos eventos auto denominados campeões mundiais de público, afirmando de 4 a 5 milhões de pessoas.
Mentira!
A tese do Datafola é simples. Em vez de estimar quanta gente esteve nos eventos, calculou quantos cabem nas áreas.
A tese do Datafola é simples. Em vez de estimar quanta gente esteve nos eventos, calculou quantos cabem nas áreas.
Os resultados são que na área da Av.Paulista, local da passeata homossexual, cabem apenas 1,5 milhão, em todo trecho Av. Paulista/Consolação. E mesmo assim tomando como base 7 pessoas por metro quadrado, algo pior que o aperto dentro do metrô no horário de pico. Aliás, 7 pessoas por metro quadrado é medida que simplesmente não ocorre em eventos ao ar livre.
Para que 4 milhões ocupassem esses 216 mil m², seria necessário 18 pessoas por metro quadrado. Basta o leitor olhar para baixo e se imaginar com 18 pessoas num quadrado de 1 metro a seus pés...
O resultado é o mesmo para as quantidades declaradas de evangélicos em seu grande evento em paulistano. Os 5 milhões da Marcha para Jesus só seriam alcançados se 30 pessoas ocupassem cada metro quadrado, no espaço da praça Campo de Bagatelle e da avenida Santos Dumont, em Santana, cuja área total chega a 164 mil m². Ali cabem no máximo no máximo 1,15 milhão de pessoas.
Os organizadores, tanto do evento homossexual como do religioso, alegam que o público presente é itinerante, que em cinco horas de duração as pessoas se alternam. Impossível.
O resultado é o mesmo para as quantidades declaradas de evangélicos em seu grande evento em paulistano. Os 5 milhões da Marcha para Jesus só seriam alcançados se 30 pessoas ocupassem cada metro quadrado, no espaço da praça Campo de Bagatelle e da avenida Santos Dumont, em Santana, cuja área total chega a 164 mil m². Ali cabem no máximo no máximo 1,15 milhão de pessoas.
Os organizadores, tanto do evento homossexual como do religioso, alegam que o público presente é itinerante, que em cinco horas de duração as pessoas se alternam. Impossível.
Se cabem um milhão e pouco, a multidão teria que ser alternada mais de 4 vezes para chegar aos declarados 5 milhões. Não há sequer estrutura viária e de transporte na capital paulista para realizar tal proeza.
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