Mais de 28 mil cooperativistas serão beneficiados através de parcerias com empresas internacionais no Brasil, a Shanghai Pengxin Group, nova investidora que este ano chega à Vila Serra Pelada para fortalecer a economia do município de Curionópolis com recursos de alta tecnologia.
Além de aplicar investimentos na implantação de projetos de mineração, o modelo chinês deve contribuir com o desenvolvimento social, através de ações voltadas para um compromisso socioambiental, especialmente dos moradores da vila garimpeira.
O contrato com os chineses foi assinado na última sexta-feira (8) com Cooperativa de Mineração, Desenvolvimento Social e Agromineral dos Garimpeiros de Serra (Cooperserra), Cooperativa Mista de Produtores, Agricultores e Garimpeiros de Curionópolis (Coompag), Cooperativa de Mineração e Agromineral dos Garimpeiros Proprietários de Catas de Serra Pelada (Coompro) e Cooperativa Mista Agromineral do Rio Sereno (Coomase), que representam 28.145 associados e detêm uma área superior a 1.500 hectares.
Para o fechamento do contrato, um grupo de executivos e um geólogo representando a Pengxing foram até Serra Pelada, onde fizeram uma visita técnica nas áreas das cooperativas, na companhia do prefeito de Curionópolis, Wenderson Chamonzinho, que declarou apoio à parceria.
Para Raimundo Benigno, presidente da Cooperserra, a estrutura financeira dos chineses passa segurança para as cooperativas. “Estivemos na China, conhecemos o presidente do grupo, senhor Jiangzhaobai, e pudemos ver alguns empreendimentos do Pengxin realizados em no máximo dois anos e meio”, informou Benigno, ressaltando que o contrato será honrado à risca, uma vez observados os critérios usados pelos chineses em seus negócios.
Marilene Machado, presidente da Coompag; Otacílio Rodrigues, da Coompro; e Gilberto Amaral, da Coomase, afirmaram que valeu a pena sondar os interessados em investir em suas áreas, pois assim foi possível conhecer a solidez do grupo Pengxin e, sobretudo, fazer um bom negócio para a classe garimpeira.
Das cooperativas, apenas a Coompro não fechou definitivamente o contrato, pois precisa realizar assembleia geral ordinária com os cooperados, para definir detalhes como o quadro social e a diretoria.
Os investidores terão 70% do lucro, ficando responsável por todo investimento de pesquisa e implantação, e as cooperativas 30%. Amortizada a dívida das cooperativas, elas passam a receber 10% de bônus, ou seja, findado o débito das cooperativas, o percentual dividido será de 60% para empresa e 40% para cooperativas.
“Estávamos acostumados a contratos de parceria onde a divisão era sempre 50% para cada lado, mas, após estudar o mercado financeiro internacional, percebemos que na maioria das vezes os percentuais giram entre 75% e 25% ou 80% e 20%”, explicou Raimundo Benigno.
Segundo Marilene Machado, o grupo chinês agora irá montar um corpo jurídico no Brasil voltado exclusivamente para Serra Pelada, que ficará incumbido de estudar todas as legislações que regem o setor mineral e posteriormente apresentar o estudo à presidência do grupo, que de imediato iniciará as pesquisas. “Acreditamos que no máximo em 60 dias todos os trâmites estarão normalizados e daremos início às atividades em nossas áreas de atuação”, finalizou a presidente.
A Shanghai Pengxin Group é um conglomerado de crescimento, com um escopo de negócios diversificado que abrange desenvolvimento imobiliário, agribusiness, indústria de mineração e construção de infra-estrutura e investimento.
Com sede em Xangai, o grupo tem agora mais de 40 subsidiárias em todo o mundo, seja integral ou majoritariamente controlada. A partir de 2010, seus ativos totais atingiram mais de US$ 2 bilhões.
Na mineração, o Grupo Pengxin adquiriu uma participação majoritária em um depósito de cobre na República Democrática do Congo, em 2009, cuja produção está programada para começar em agosto deste ano.
Além de aplicar investimentos na implantação de projetos de mineração, o modelo chinês deve contribuir com o desenvolvimento social, através de ações voltadas para um compromisso socioambiental, especialmente dos moradores da vila garimpeira.
O contrato com os chineses foi assinado na última sexta-feira (8) com Cooperativa de Mineração, Desenvolvimento Social e Agromineral dos Garimpeiros de Serra (Cooperserra), Cooperativa Mista de Produtores, Agricultores e Garimpeiros de Curionópolis (Coompag), Cooperativa de Mineração e Agromineral dos Garimpeiros Proprietários de Catas de Serra Pelada (Coompro) e Cooperativa Mista Agromineral do Rio Sereno (Coomase), que representam 28.145 associados e detêm uma área superior a 1.500 hectares.
Para o fechamento do contrato, um grupo de executivos e um geólogo representando a Pengxing foram até Serra Pelada, onde fizeram uma visita técnica nas áreas das cooperativas, na companhia do prefeito de Curionópolis, Wenderson Chamonzinho, que declarou apoio à parceria.
Para Raimundo Benigno, presidente da Cooperserra, a estrutura financeira dos chineses passa segurança para as cooperativas. “Estivemos na China, conhecemos o presidente do grupo, senhor Jiangzhaobai, e pudemos ver alguns empreendimentos do Pengxin realizados em no máximo dois anos e meio”, informou Benigno, ressaltando que o contrato será honrado à risca, uma vez observados os critérios usados pelos chineses em seus negócios.
Marilene Machado, presidente da Coompag; Otacílio Rodrigues, da Coompro; e Gilberto Amaral, da Coomase, afirmaram que valeu a pena sondar os interessados em investir em suas áreas, pois assim foi possível conhecer a solidez do grupo Pengxin e, sobretudo, fazer um bom negócio para a classe garimpeira.
Das cooperativas, apenas a Coompro não fechou definitivamente o contrato, pois precisa realizar assembleia geral ordinária com os cooperados, para definir detalhes como o quadro social e a diretoria.
Os investidores terão 70% do lucro, ficando responsável por todo investimento de pesquisa e implantação, e as cooperativas 30%. Amortizada a dívida das cooperativas, elas passam a receber 10% de bônus, ou seja, findado o débito das cooperativas, o percentual dividido será de 60% para empresa e 40% para cooperativas.
“Estávamos acostumados a contratos de parceria onde a divisão era sempre 50% para cada lado, mas, após estudar o mercado financeiro internacional, percebemos que na maioria das vezes os percentuais giram entre 75% e 25% ou 80% e 20%”, explicou Raimundo Benigno.
Segundo Marilene Machado, o grupo chinês agora irá montar um corpo jurídico no Brasil voltado exclusivamente para Serra Pelada, que ficará incumbido de estudar todas as legislações que regem o setor mineral e posteriormente apresentar o estudo à presidência do grupo, que de imediato iniciará as pesquisas. “Acreditamos que no máximo em 60 dias todos os trâmites estarão normalizados e daremos início às atividades em nossas áreas de atuação”, finalizou a presidente.
A Shanghai Pengxin Group é um conglomerado de crescimento, com um escopo de negócios diversificado que abrange desenvolvimento imobiliário, agribusiness, indústria de mineração e construção de infra-estrutura e investimento.
Com sede em Xangai, o grupo tem agora mais de 40 subsidiárias em todo o mundo, seja integral ou majoritariamente controlada. A partir de 2010, seus ativos totais atingiram mais de US$ 2 bilhões.
Na mineração, o Grupo Pengxin adquiriu uma participação majoritária em um depósito de cobre na República Democrática do Congo, em 2009, cuja produção está programada para começar em agosto deste ano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário