Funcionários do Banco Panamericano, de Silvio Santos, transferiram bens para parentes a partir de setembro, quando o Banco Central começou a investigar as irregularidades que resultaram no rombo de 2,5 bilhões.
O caso ainda esconde outro enigma: Por que as empresas de auditoria não enxergaram a cratera de R$ 2,5 bilhões aberta na escrituração do banco de Silvio Santos?
Como é que as auditorias de praxe davam tudo como perfeito? A Deloitte, a KPMG e os analistas do Banco Fator, que fizeram uma avaliação do PanAmericano, nada encontraram!
Silvio Santos, como acionista, recebia relatório mensal sobre o banco, o RGA, e não havia o menor sinal de irregularidade!
Duas das auditorias que perscrutaram os livros do PanAmericano, KPMG e Banco Fator, a serviço da CEF, informaram que o banco operava no azul, e assim sendo, a Caixa adquiriu 49% das ações do PanAmericano, em novembro de 2009.
Com essa operação, foram empurrados para dentro do rombo R$ 739,2 milhões em recursos da viúva, veneranda e eternamente desprotegida senhora.
A serem confirmadas, as transferências de bens efetuadas por diretores do PanAmericano serão suspensas durante a investigação ou anuladas se forem irregulares. Além de processarem os diretores do banco envolvidos nas irregularidades, os advogados de Silvio Santos pediram ao BC e ao Ministério Público o bloqueio dos seus bens e de seus parentes.
E o sigilo fiscal já lhes foi quebrado! Mas o caso das auditoras, tem que ser melhor investigado pois, grande parte delas, está enfronhada de corpo e alma em quase toda a esfera do mercado nacional de valores!
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