O advogado Ércio Quaresma, que defende o goleiro Bruno no caso da ex-amante Eliza Samudio, falou que é viciado em crack e que está fazendo tratamento para se livrar da dependência.
"Sou dependente de crack há sete anos. Estou me tratando com o maior psiquiatra do País em dependência química, e tive algumas recaídas. Mas nunca entrei num plenário doidão". Disse ainda que o vício começou com maconha. Em 2003, passou a usar crack.
Seus honorários, informa a agência noticiosa O Dia nesta noite, já lhe renderam um saque de mais de R$ 200 mil da conta bancária do goleiro. "Não é 5% do que cobrei", disse. O goleiro Bruno também deixou com ele a autorização para controlar toda a sua vida fora da cadeia. E fez questão de registrar isso no depoimento de Bruno à Justiça.
A confiança do goleiro no advogado parece inabalável. "Ele só me pediu que não brigasse com a dona Estela e com a Ingrid", disse, referindo-se à avó, a quem Bruno chama de mãe, e à noiva. O apelo não adiantou, e Quaresma se desentendeu com a dentista.
É um advogado ativo e famoso, trabalhou no caso da freira americana do MST Dorothy Stang, morta em Anapu, no Pará, em 2005. Seu cliente, o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, foi condenado a 30 anos de prisão. A notoriedade como advogado, no entanto, veio antes disso, no julgamento dos PMs acusados do massacre de 19 sem-terra em Eldorado dos Carajás, também no Pará, em 1996. "Absolvi seis com 19 corpos no chão", disse.
Ele foi policial civil entre 1986 e 89 e diz ter a corporação no sangue. Em 1994 se candidatou ao governo mineiro, mas perdeu com 124 mil votos. É amigo particular do homem apontado como o carrasco de Eliza, Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que o indicou a Bruno!
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