Poucas vezes por ano abrimos espaço para alinhar coisas que nos incomodam, daquelas a que nos acostumamos, mas, sem dúvida, despertam nossa indignação. Aproveitando a última semana de 2011, vale referir algumas novas.
A quem pensam enganar essas grandes lojas, supermercados e revendedoras de automóveis quando anunciam seus produtos cercados de noves? Noves, no caso, são ofertas que só tapeiam os incautos: 99 reais e 99 centavos por uma cadeira, 999,99 por uma geladeira, 9.999,99 por um som, 29.999,99 por um carro. Por que não assumem a fantasia, acrescentando mais alguns centavos? O freguês é bobo, como regra, mas nem tanto. Fica pior quando dividem as vendas em prestações, também floridas pelos nove. Será ética essa propaganda?
Apesar de lei já aprovada no Congresso, anos atrás, determinando a igualdade de decibéis nas transmissões, as grandes e as pequenas redes de televisão insistem em aumentá-los na hora dos anúncios. Diminuem durante a programação normal, seja em filmes, programas de auditório e toda parafernália apresentada nas telinhas. Imaginam que a publicidade gritada em nossos ouvidos aumentará o número de clientes, só que aumenta mesmo a indignação do telespectador, obrigado a digitar as teclas das maquininhas de controle remoto que fazem baixar e levantar o áudio. Nada mais antipático, ainda que rotina até mesmo nos canais a cabo.
Para estes, um Rá!
Nenhum comentário:
Postar um comentário