Ano novo, vida nova! A vida inteira este joguinho de palavras nos persegue, não é mesmo? Vejam voces então que, já para o início do próximo ano, entrará em vigor o acordo entre o Governo de São Paulo e supermercados, que prevê o fim do uso de sacolas plásticas até dezembro, no Estado.
A extinção das sacolas plásticas, que demoram mais de 400 anos para se decompor no ambiente, foi acertada entre o governo paulista, as grandes redes supermercadistas – Pão de Açúcar/Extra, Carrefour e Walmart, que detêm 35% do setor, no Estado – e também com muitas das redes médias e pequenas.
A medida, entretanto, não tem força de lei e é fruto de acordo do governo com os supermercados. Feiras e lojas, por exemplo, poderão continuar a oferecer sacolas plásticas aos clientes.
A partir da data do acordo, os estabelecimentos tiveram seis meses para deixar de distribuir sacolas plásticas aos consumidores, para que estes levem as suas compras, prazo este agora em vencimento!
As sacolas plásticas serão substituídas por embalagens ecológicas, confeccionadas com uma espécie de “plástico verde”, biodegradável, de amido de milho. O material se decompõe em até dois meses. “É um material comestível. Seu filho vai poder comer a sacola“, disse João Galassi, presidente da Apas, em tom de brincadeira.
Mas outras alternativas serão analisadas pelos supermercadistas, como sacolas de papel, sacos de papel, sacolas retornáveis de tecido e caixas de papelão, entre outras.
Cada sacolinha de milho custará R$ 0,19 – preço de custo – e será vendida nos caixas dos supermercados. Além da “sacola de milho”, os supermercados venderão sacolas retornáveis de pano com a grife de entidades assistenciais, a R$ 1,80.
“Vamos incentivar entidades assistenciais e ONGs a fazer suas sacolinhas retornáveis. Os supermercados também vão comprar essas sacolas para vender no caixa.”
As caixas de papelão, nas quais o varejista recebe os produtos da indústria, também serão disponibilizadas aos clientes, prática que atualmente já acontece em alguns estabelecimentos, como nas redes Carrefour e Pão de Açúcar, por exemplo.
Aqui em Caçapava, os Supermercados já estão avisando a clientela que, no início do próximo ano, já não serão fornecidas as sacolas plásticas.
Espero que também aqui, novidades como a "sacola de milho", estejam disponíveis em substituição às convencionais de plástico, evitando deixar os clientes com mercadorias às mãos!
Outro problema grave que deve ser analizado, de imediato, diz respeito ao armazenamento do lixo doméstico feito pelas donas de casa, improvisando com as sacolas plásticas. Como farão daqui para a frente? Vamos voltar à velha lata de querozene que armazenava o lixo doméstico e era esvaziada no caminhão da coleta, retornando ao munícipe?
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