É comum encontrar em Paris noivos e noivas posando para fotos nos cenários de cartão postal da cidade: a Torre Eiffel, as margens do Rio Sena, os jardins do Quai D’Orsey, as imediações do Louvre...
Embora eu não saiba fazê-las, acho as fotos de casamento uma boa janela para compreender o comportamento da sociedade através dos tempos. Elas contêm muito mais detalhes do que a gente pensa.
Embora eu não saiba fazê-las, acho as fotos de casamento uma boa janela para compreender o comportamento da sociedade através dos tempos. Elas contêm muito mais detalhes do que a gente pensa.
É só olhá-las com maior atenção. Nas roupas, vê-se a evolução da moda. Nas nos doces, salgadinhos e outras comidas, o costume alimentar da época. Na decoração, o gosto dos anfitriões. Na face de cada personagem, a carga de emoção.
São imagens que todo mundo gosta de ver, comentar, fuxicar. Não é a toa que as revistas de variedades jamais dispensam casamento das celebridades. Lady Di deu o que falar. Entrou para a história usando como moeda de sedução sua própria imagem. E começou com seu casamento.
Quem não se lembra daquela mocinha de olhar angelical arrastando um vestido de cauda longa entrando na Catedral de St. Paul, em Londres, para unir-se ao herdeiro do trono inglês? Foi a Inglaterra, aliás, que marcou o visual dos casamentos.
Em 1840, a rainha Victoria trocou alianças com o príncipe Albert usando um véu de tom laranja sobre a cabeça, para quebrar a sisudez de seu vestido de cetim branco. Outras noivas de sua corte passaram a copiá-la inovando nas cores.
O gesto passou a ser imitado por todas as mulheres do mundo que vão à igreja para selar o compromisso de núpcias diante de um reverendo. E de um fotógrafo!
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