Taiadablog: Líder preso na Rocinha tem ligações perigosas !!!

sábado, 3 de dezembro de 2011

Líder preso na Rocinha tem ligações perigosas !!!

Preso outra vez no Rio, ontem (2), por suposta ligação com o traficante Nem, o ex-presidente da associação de moradores William da Rocinha, tinha prestígio de pop star com políticos, socialites e cantores, como Gilberto Gil e a mulher, Flora.

Teve até manifesto contra a prisão dele em 2005, por suspeita de tráfico e sumiço de armas do Exército. Em 2009, William estrelou a inauguração das obras do PAC no Complexo do Alemão com Lula e o governador Sérgio Cabral (PMDB).

A suspeita de 2005 não constrangeu Lula, em “entrevista exclusiva” ao blog de William. A entrevista foi retirada após a (má) repercussão.

A primeira prisão de William chocou patrocinadores de sua ONG na Rocinha, pelas “conclusões precipitadas”. Virou assessor de vereadora.

O material de campanha a deputado estadual pelo PRB do “líder comunitário” amigo de “Nem” foi bancada pelo governador Cabral.

À prisão do ex-“líder comunitário” William da Rocinha se contrapõe o silêncio da Polícia Civil do Rio de Janeiro sobre o flagrante feito pela Polícia Federal de policiais civis dando fuga a comparsas de “Nem”.

Um comentário:

Epaminondas Matreiro disse...

“Progre$$ista$, ex-guerrilheiro$ e traficante$ brasileiros são tão bonzinhos...”

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# Político que não rouba. Ninguém acredita nisso e acaba sendo considerado como um político igual a qualquer político, ou seja, ladrão!
## Político que rouba e nada faz. Como é político e ladrão, os eleitores aceitam o fato porque, afinal, todo político é ladrão. Se nada faz, os eleitores deixam por isso mesmo porque, se todos os políticos são ladrões, não faz sentido esperar que um ladrão trabalhe e faça alguma coisa, ora bolas!
### Político que rouba e faz. Ah!… esse é político dos bons porque rouba mas faz! Ufa, ainda bem que temos políticos assim! Se não tivéssemos políticos assim, como ficaríamos?
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Começo a desconfiar que após o período de ditadura militar, os políticos brasileiros rapidamente captaram e aprenderam a fazer melhor uso da "escala de valores" entranhada no povo descendente dos aventureiros e criminosos europeus, mandados pra cá desde o Descobrimento e durante o período de Brasil Colônia. A pena e a punição para muitos criminosos portugueses, por exemplo, era esse interessante “castigo”: "Vocês foram condenados e serão deportados para o Brasil. Estando lá, cortem as árvores pau brasil, extraiam ouro e outras preciosidades e mandem tudo para cá. Engravidem as nativas e escravizem os nativos. Se conseguirem sobreviver e fazer fortuna poderão voltar para a ‘terrinha’, comprar um título de nobre e frequentar os bailes da Corte!"
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Cinco séculos se passaram desde o Descobrimento, e agora o "castigo" é esse: “Vamos entrar num acordo, você fica com parte do dinheiro roubado e não denuncia os nossos malfeitos". E tudo continua como dantes no quartel de Abrantes.