Surge agora, para ser apresentado à "comissão da verdade" um novo depoimento, do fotógrafo Sérgio Vital Tafner Jorge, que aos 33 anos de idade, trabalhando para a revista Manchete, fotografou Marighella estirado no banco traseiro do fusca dos padres dominicanos que o delataram e foram usados como isca na emboscada, dia 4 de novembro de 1969, nos Jardins, em São Paulo.
"Eu vi os policiais colocando o corpo no banco de trás", afirmou agora, aos 75 anos.
A foto "oficial" e a nova versão
"Eu vi os policiais colocando o corpo no banco de trás", afirmou agora, aos 75 anos.
A foto "oficial" e a nova versão
O novo fato não muda nada, porque Marighella foi mesmo morto numa emboscada comandada pelo famoso delegado Fleury. Há versões diferentes sobre o tiroteio.
Esta agora foi considerada estranha pela mulher de Marighella, Clara Charf, ainda viva e que aos 86 anos se espanta ao saber das novas revelações do fotógrafo Sérgio Jorge. Ela estranha que seu marido, que não sabia dirigir, estivesse ocupando o banco do motorista do fusca.
O relato do fotógrafo dá conta que que ele soube da morte no estádio do Pacaembu, onde jogavam Cotinthians e Santos. Contou que ao sair atrás, ainda ouviu as torcidas ovacionaram comemorando a morte do terrorista, quando anunciada pelos falantes do estádio.
Este sim é um fato marcante, mostrando a conversa mole da esquerda de que seu "movimento" era "popular". O povo nunca quis saber de comunista nem da "revolução" deles. Colaborava para prendê-los.
Chegando lá, com outros fotógrafos que já morreram, impediram que fizessem fotos antes do arranjo do cadáver. Ele fez, agora, uma restituição mostrando como encontrou o bandido. Como Marighella não dirigia, parece outra armação, deixando mais crível a versão dos dominicanos dedo duro, que ele foi atingido fora do carro. Com ele morreram uma delegada e um dentista alemão que passava por lá. Outro delegado levou um tiro na virilha e não morreu.
Esta agora foi considerada estranha pela mulher de Marighella, Clara Charf, ainda viva e que aos 86 anos se espanta ao saber das novas revelações do fotógrafo Sérgio Jorge. Ela estranha que seu marido, que não sabia dirigir, estivesse ocupando o banco do motorista do fusca.
O relato do fotógrafo dá conta que que ele soube da morte no estádio do Pacaembu, onde jogavam Cotinthians e Santos. Contou que ao sair atrás, ainda ouviu as torcidas ovacionaram comemorando a morte do terrorista, quando anunciada pelos falantes do estádio.
Este sim é um fato marcante, mostrando a conversa mole da esquerda de que seu "movimento" era "popular". O povo nunca quis saber de comunista nem da "revolução" deles. Colaborava para prendê-los.
Chegando lá, com outros fotógrafos que já morreram, impediram que fizessem fotos antes do arranjo do cadáver. Ele fez, agora, uma restituição mostrando como encontrou o bandido. Como Marighella não dirigia, parece outra armação, deixando mais crível a versão dos dominicanos dedo duro, que ele foi atingido fora do carro. Com ele morreram uma delegada e um dentista alemão que passava por lá. Outro delegado levou um tiro na virilha e não morreu.
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