O pescador José e sua jangada sem velas. Julho de 2009.
Reparem na bela paisagem de Barra de Maxaranguape, no litoral do Rio Grande Norte: a praia de areias brancas com alguns sargaços, casinhas de barro à sombra dos coqueiros, famílias em piquenique nas barraquinhas de palha, vendedores de camarão seco, recém-casados em lua-de-mel.
A quebrar o silêncio do chamado ambiente bucólico, somente as verdes ondas do mar, onde uma jangada que deslizava lentamente sem as velas feitas a mão que as movimentam com a força do vento!
A princípio, imaginei que o pescador aproveitava a oscilação da maré. Que nada, muito ao contrário, a jangada era movida por um motor afixado na popa. Seu José Jangadeiro, disse-me que vela é coisa do passado!
É... Foi-se o tempo mágico da pesca artesanal e também está para desaparecer o gracioso visual das jangadas, um dos cartões postais mais tradicionais do Nordeste brasileiro!
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