Foto tirada nesta terça-feira (26) e divulgada hoje mostra o primeiro mergulho do robô submarino Remora 6000, que busca a caixa-preta do avião da Air France que fazia o voo 447 e que caiu no Atlântico em junho de 2009. A foto mostra o chassi da caixa-preta, mas sem a unidade de memória que contém os dados.
O robô Remora 6000, que tenta localizar as caixas-pretas do avião AF 447 da Air France, realizou sua primeira missão de mergulho nesta terça-feira, e localizou o chassi du uma caixa-preta do avião, mas sem a unidade de memória que contém os dados.
A informação foi divulgada pelo o Escritório de Análises e Investigações da França (BEA, na sigla em francês), que coordena as investigações e as buscas pelos destroços da aeronave.
"Durante o primeiro mergulho do robô Remora 6000, que durou mais de 12 horas, o chassi do gravador de voo do avião - Flight Data Recorder, ("gravador de dados de voo", como é chamada a caixa-preta) - foi encontrado sem o módulo que protege e que contém os dados (o módulo de memória)", diz o comunicado divulgado pelo BEA nesta quarta.
Segundo o BEA, o chassi da caixa-preta estava rodeado por destroços pertencentes a outras partes do avião da Air France.
O robô realizou seu primeiro mergulho na terça-feira e o segundo na manhã desta quarta-feira. A prioridade desta quinta fase de buscas é localizar as duas caixas-pretas do avião.
O robô realizou seu primeiro mergulho na terça-feira e o segundo na manhã desta quarta-feira. A prioridade desta quinta fase de buscas é localizar as duas caixas-pretas do avião.
Com as caixas-pretas, que contêm os parâmetros técnicos do voo e as gravações das conversas dos pilotos, os investigadores esperam esclarecer as causas do acidente que matou 228 pessoas em 31 de maio de 2009, quando o Airbus da empresa aérea francesa caiu no Oceano Atlântico.
No entanto, os investigadores ainda não sabem se as duas caixas-pretas poderão ser analisadas, após terem ficado quase dois anos submersas a 3,9 mil metros de profundidade.
Pouco antes de embarcar no navio Ile de Sein, em Dacar, o responsável pela investigação do acidente da Air France, Alain Bouillard, disse que "é um desafio para o BEA poder analisar o conteúdo das caixas-pretas".
"Se tudo der certo, serão necessários vários dias de preparativos para ler o conteúdo delas e talvez várias semanas, se estiverem danificadas", afirmou.
As caixas-pretas são consideradas fundamentais para descobrir as causas do acidente. Se forem localizadas, elas serão colocadas em uma fragata da marinha francesa, que sairá de Caiena, na Guiana Francesa, para trazê-las à França.
O BEA disse os investigadores já têm as coordenadas geográficas precisas dos destroços, a partir da análise das 15 mil fotos tiradas por outros robôs submarinos na operação anterior, que havia localizado a fuselagem no início de abril.
Isso permitirá uma intervenção mais rápida do robô Remora 6000 (ROV, na sigla em inglês - Veículo Operado Remotamente) no local onde está a cauda do avião, em busca das caixas-pretas.
Segundo o BEA, 68 pessoas estão a bordo do navio. Além de transportar o robô, o navio está equipado com um guindaste que pode içar várias toneladas de material.
Pouco antes de embarcar no navio Ile de Sein, em Dacar, o responsável pela investigação do acidente da Air France, Alain Bouillard, disse que "é um desafio para o BEA poder analisar o conteúdo das caixas-pretas".
"Se tudo der certo, serão necessários vários dias de preparativos para ler o conteúdo delas e talvez várias semanas, se estiverem danificadas", afirmou.
As caixas-pretas são consideradas fundamentais para descobrir as causas do acidente. Se forem localizadas, elas serão colocadas em uma fragata da marinha francesa, que sairá de Caiena, na Guiana Francesa, para trazê-las à França.
O BEA disse os investigadores já têm as coordenadas geográficas precisas dos destroços, a partir da análise das 15 mil fotos tiradas por outros robôs submarinos na operação anterior, que havia localizado a fuselagem no início de abril.
Isso permitirá uma intervenção mais rápida do robô Remora 6000 (ROV, na sigla em inglês - Veículo Operado Remotamente) no local onde está a cauda do avião, em busca das caixas-pretas.
Segundo o BEA, 68 pessoas estão a bordo do navio. Além de transportar o robô, o navio está equipado com um guindaste que pode içar várias toneladas de material.
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