O famoso cabo Anselmo, agente duplo na ditadura
militar, terá julgado na terça-feira seu pedido de anistiado político e
indenização, com a dos terroristas comunistas da "luta armada". Foi um
deles. Entrou com o processo em 2004 e provavelmente não vai levar nada.
Mudou de turma, não ganha. A comissão de anistia é formada por
ex-terroristas que se consideram traídos por ele.
O relator do processo na comissão será o petista Nilmário Miranda, ex-preso político do bando. A história do cabo Anselmo começa como a de um típico comunista "histórico". Ele liderou a revolta na Marinha, foi preso, torturado, fugiu, exilou-se em Cuba onde recebeu aquele treinamento fuleiro de guerrilha.
Preso ao voltar ao Brasil no começo dos anos 70, em troca da liberdade delatou os ex-amigos terroristas ao delegado Sérgio Paranhos Fleury, do Dops, incluindo sua namorada, Soledad Viedma, que acabou morta num tiroteio, ação contra um aparelho do bando. Sua ação contribuiu para dizimar os terroristas comunistas da luta armada. Morreram muitos, dizem que centenas, ele mesmo confirma.
Mais que a indenização e anistia política, como os demais terroristas obtiveram, ele quer antes de tudo, contou na entrevista do Roda Viva, resgatar sua carteira de indentidade, seu RG. Não tem documentos até hoje. Não é o único que traiu o bando. Foram muitos. Um deles foi mostrado recentemente pelo general Leônidas Pires Gonçalves, ex-chefe do Doi-Codi no Rio, em entrevista ao Globo News, para o jornalista Geneton Moraes. Preso no Rio, dedou a renião dos comunistas mortos no bairro da Lapa, em São Paulo. Ganhou 150 mil cruzeiros do exército, entregues à sua família em Porto Alegre. Morreram três na casa e mais um depois, "atropelado" na avenida Nove de Julho - na verdade estava detido no Doi-codi de São Paulo.
O cabo Anselmo era militar da Marinha, perdeu o cargo, foi preso, torturado, exilado, treinou em Cuba, um zé dirceu da vida. Ele escapou de ser justiçado, morto pelos comunistas, como tantos outros do bando. Mas indenização e anistia, vai ser difícil ganhar. É privilégio reservado a comunistas históricos e de boa folha corrida no bando. Mesmo para aqueles que justiçaram, mataram seus próprios colegas - e outras pessoas, como guardes de banco, caixas, transeuntes etc.
Mas comunista arrependido, não vale para a comissão da ainistia. E, tudo indica, também para a "comissão de verdade" petista, recém criada. Vamos ver se chamam o cabo Anselmo.
Parece que nem o delegado Cláudio Guerra, do livro novo, dizendo que assaram comunistas no forno da usina do Rio de Janeiro, será mais chamado pela "comissão da verdade". Porque um dos autores do livro, o Marcelo Netto, esculhambou os comunistas na apresentação do próprio livro.
O relator do processo na comissão será o petista Nilmário Miranda, ex-preso político do bando. A história do cabo Anselmo começa como a de um típico comunista "histórico". Ele liderou a revolta na Marinha, foi preso, torturado, fugiu, exilou-se em Cuba onde recebeu aquele treinamento fuleiro de guerrilha.
Preso ao voltar ao Brasil no começo dos anos 70, em troca da liberdade delatou os ex-amigos terroristas ao delegado Sérgio Paranhos Fleury, do Dops, incluindo sua namorada, Soledad Viedma, que acabou morta num tiroteio, ação contra um aparelho do bando. Sua ação contribuiu para dizimar os terroristas comunistas da luta armada. Morreram muitos, dizem que centenas, ele mesmo confirma.
Mais que a indenização e anistia política, como os demais terroristas obtiveram, ele quer antes de tudo, contou na entrevista do Roda Viva, resgatar sua carteira de indentidade, seu RG. Não tem documentos até hoje. Não é o único que traiu o bando. Foram muitos. Um deles foi mostrado recentemente pelo general Leônidas Pires Gonçalves, ex-chefe do Doi-Codi no Rio, em entrevista ao Globo News, para o jornalista Geneton Moraes. Preso no Rio, dedou a renião dos comunistas mortos no bairro da Lapa, em São Paulo. Ganhou 150 mil cruzeiros do exército, entregues à sua família em Porto Alegre. Morreram três na casa e mais um depois, "atropelado" na avenida Nove de Julho - na verdade estava detido no Doi-codi de São Paulo.
O cabo Anselmo era militar da Marinha, perdeu o cargo, foi preso, torturado, exilado, treinou em Cuba, um zé dirceu da vida. Ele escapou de ser justiçado, morto pelos comunistas, como tantos outros do bando. Mas indenização e anistia, vai ser difícil ganhar. É privilégio reservado a comunistas históricos e de boa folha corrida no bando. Mesmo para aqueles que justiçaram, mataram seus próprios colegas - e outras pessoas, como guardes de banco, caixas, transeuntes etc.
Mas comunista arrependido, não vale para a comissão da ainistia. E, tudo indica, também para a "comissão de verdade" petista, recém criada. Vamos ver se chamam o cabo Anselmo.
Parece que nem o delegado Cláudio Guerra, do livro novo, dizendo que assaram comunistas no forno da usina do Rio de Janeiro, será mais chamado pela "comissão da verdade". Porque um dos autores do livro, o Marcelo Netto, esculhambou os comunistas na apresentação do próprio livro.
Mandou enfiarem a viola
no saco, irem trabalhar e que os militares fazem mais que eles pelo
país. Esse jornalista do livro também foi comunista preso na ditadura, e
não vai ganhar pensão nunca. Porque isso não é jeito de comunista que
mereça bolsa ditadura.
dos autores do livro, o
Marcelo Netto, esculhambou os comunistas na apresentação do próprio
livro. Mandou enfiarem a viola no saco, irem trabalhar e que os
militares fazem mais que eles pelo país. Esse jornalista do livro também
foi comunista preso na ditadura, e não vai ganhar pensão nunca. Porque
isso não é jeito de comunista que mereça bolsa ditadura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário