Março do ano de 2000. O que poderia ser apenas uma cena comum e insólita no andar térreo do Palácio do Planalto, na verdade revela uma doença eterna e incurável das repartições públicas brasileiras: a burocracia. Ainda mais quando vem acompanhada do excessivo cuidado com a segurança.
Repare se não tenho razão: o primeiro funcionário vigia o segundo, que observa o terceiro, que toma conta do quarto. O quinto monta sentinela ou, muito provavelmente procura por outro mais.
Repare se não tenho razão: o primeiro funcionário vigia o segundo, que observa o terceiro, que toma conta do quarto. O quinto monta sentinela ou, muito provavelmente procura por outro mais.
Enquanto isso, o sexto homem cumpre a simples tarefa de colocar um pequeno prego na parede.
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