A Comissão da Anistia negou hoje por unanimidade indenização e pensão ao ex-marinheiro José Anselmo dos Santos, de 70 anos, conhecido como cabo Anselmo. Não foi comunista o tempo todo, entendeu a comissão formada por petistas, que já acolheu o pedido de centenas de comunistas, ditos perseguidos pela ditadura, a um custo que já ultrapassa 4 bilhões de reais. Mas comunista vira-casaca, não tem indenização e nem bolsa ditadura.
Anselmo foi do bando, sobressaindo-se quando liderou a Revolta dos Marinheiros, um dos marcos da ditadura, em 1964. Militou no bando comunista até 1971, quando ao voltar de Cuba foi preso. Nesse período, foi da turma, foi preso, perdeu o emprego de cabo da Marinha, foi torturado e foi treinar guerrilha em Cuba, como um Zé Dirceu da vida.
Depois de 1971, preso pelo delegado Fleury quando voltou, deu informações que levaram à prisão e à morte de comunistas em aparelhos terroristas. Cabo Anselmo nunca matou ninguém. Não era "operacional", mas da "inteligência".
Não é o caso de outros terroristas anistiados pela comissão petista, que mataram, deram tiro, como mataram também seus próprios comparsas.
Um desses "justiçados" foi Márcio Leite de Toledo. Aos19 anos também foi enviado a Cuba pela Aliança Libertadora Nacional para fazer um curso de guerrilha. Ao voltar em 1970, tornou-se um dos cinco integrantes da Coordenação Nacional do bando.
Estava em desacordo e foi condenado por um tribunal "revolucionário", comandado pelo terrorista Carlos Eugênio da Paz, ainda vivo, anistiado e indenizado pela comissão de anistia, e que participou pessoalmente da morte de Márcio.
A "sentença" revolucionária foi executada no final da tarde do dia 23 de março de 1971, no centro de São Paulo. Antes de sair para a morte, o jovem escreveu que “nada o impediria de continuar combatendo”. Tomou oito tiros dos companheiros na emboscada armada e morreu no ato.
O terrorista Carlo Eugênio da Paz fez muito mais que matar o comparsa Márcio Toledo, para merecer indenização e pensão dessa comissão petista de anistia. Sua estória mais famosa, relatada por ele mesmo na TV, é a do assassinato de um empresário, acusado pelo bando de ser financiador da repressão aos comunistas.
O vídeo anda pela internet. Ele conta como de dentro de um carro, com um fuzil "bom para execução", acertou a nuca do empresário, mas de raspão. A vítima, que estava em outro carro, saiu e começou a fugir, cambaleante. Carlos Eugêncio da Paz foi atrás, deu mais "dois ou três tiros", acompanhado de outro terrorista que descarregava a metralhadora nas costas da vítima que fugia. Deu, faz questão de lembrar da praxe, um último tiro para certificar que a "ação" correra bem. E deixaram um bilhete, explicando o ato "revolucionário".
Esse pessoal ganha indenização da comissão petista. O cabo Anselmo não. Não é da turma. A propósito, dois outros foram anistiados indenizados e pensionados hoje pela comissão. Ana Lúcia Valença de Santana Oliveira, que receberá um valor único de R$ 100 mil, e Anivaldo Pereira Padilha, que receberá uma parcela de R$ 229 mil e um benefício mensal de R$ 2.484. Anivaldo é pai do atual ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Mas o cabo Anselmo pode não ter saído com uma mão na frente e outra atrás do julgamento da comissão petista da anistia. É provável que tenha conseguido ter de novo uma carteira de indentidade, que ele não tinha mais e nem conseguia tirar, desde que voltou do treinamento de Cuba e foi preso. Sem ela provavelmente não terá sido identificado no tribunal da comissão que lhe negou anistia, indenização e passadio. Não poderia fazê-lo, sob pena de parecer que revolucionário de esquerda é honesto. Não fica bem entre eles. Vale para a "comissão da verdade".
Anselmo foi do bando, sobressaindo-se quando liderou a Revolta dos Marinheiros, um dos marcos da ditadura, em 1964. Militou no bando comunista até 1971, quando ao voltar de Cuba foi preso. Nesse período, foi da turma, foi preso, perdeu o emprego de cabo da Marinha, foi torturado e foi treinar guerrilha em Cuba, como um Zé Dirceu da vida.
Depois de 1971, preso pelo delegado Fleury quando voltou, deu informações que levaram à prisão e à morte de comunistas em aparelhos terroristas. Cabo Anselmo nunca matou ninguém. Não era "operacional", mas da "inteligência".
Não é o caso de outros terroristas anistiados pela comissão petista, que mataram, deram tiro, como mataram também seus próprios comparsas.
Um desses "justiçados" foi Márcio Leite de Toledo. Aos19 anos também foi enviado a Cuba pela Aliança Libertadora Nacional para fazer um curso de guerrilha. Ao voltar em 1970, tornou-se um dos cinco integrantes da Coordenação Nacional do bando.
Estava em desacordo e foi condenado por um tribunal "revolucionário", comandado pelo terrorista Carlos Eugênio da Paz, ainda vivo, anistiado e indenizado pela comissão de anistia, e que participou pessoalmente da morte de Márcio.
A "sentença" revolucionária foi executada no final da tarde do dia 23 de março de 1971, no centro de São Paulo. Antes de sair para a morte, o jovem escreveu que “nada o impediria de continuar combatendo”. Tomou oito tiros dos companheiros na emboscada armada e morreu no ato.
O terrorista Carlo Eugênio da Paz fez muito mais que matar o comparsa Márcio Toledo, para merecer indenização e pensão dessa comissão petista de anistia. Sua estória mais famosa, relatada por ele mesmo na TV, é a do assassinato de um empresário, acusado pelo bando de ser financiador da repressão aos comunistas.
O vídeo anda pela internet. Ele conta como de dentro de um carro, com um fuzil "bom para execução", acertou a nuca do empresário, mas de raspão. A vítima, que estava em outro carro, saiu e começou a fugir, cambaleante. Carlos Eugêncio da Paz foi atrás, deu mais "dois ou três tiros", acompanhado de outro terrorista que descarregava a metralhadora nas costas da vítima que fugia. Deu, faz questão de lembrar da praxe, um último tiro para certificar que a "ação" correra bem. E deixaram um bilhete, explicando o ato "revolucionário".
Esse pessoal ganha indenização da comissão petista. O cabo Anselmo não. Não é da turma. A propósito, dois outros foram anistiados indenizados e pensionados hoje pela comissão. Ana Lúcia Valença de Santana Oliveira, que receberá um valor único de R$ 100 mil, e Anivaldo Pereira Padilha, que receberá uma parcela de R$ 229 mil e um benefício mensal de R$ 2.484. Anivaldo é pai do atual ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Mas o cabo Anselmo pode não ter saído com uma mão na frente e outra atrás do julgamento da comissão petista da anistia. É provável que tenha conseguido ter de novo uma carteira de indentidade, que ele não tinha mais e nem conseguia tirar, desde que voltou do treinamento de Cuba e foi preso. Sem ela provavelmente não terá sido identificado no tribunal da comissão que lhe negou anistia, indenização e passadio. Não poderia fazê-lo, sob pena de parecer que revolucionário de esquerda é honesto. Não fica bem entre eles. Vale para a "comissão da verdade".
Um comentário:
Fez muito bem de não dar indenização, FDP e dedo duro tem que morrer seco,de fome e depois ser enterrado de cabeça pra baixo. Viva a democracia. Cabos "ancelmos" e seus admiradores vão todos pro inferno.
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