Taiadablog: Mafioso enterrado na basílica !!!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Mafioso enterrado na basílica !!!

 
A abertura hoje, na Basílica de Santo Apolinário, em Roma, de uma tumba onde estava o mafioso Enrico de Pedis, reconhecido por exame pericial das digitais, bota o Vaticano no meio de um belo imbróglio, envolvendo empréstimo de dinheiro e sequestro de uma moça, Emanuele, de 15 anos na época.

Segundo a lei canônica, esse tipo de sepultura é reservado a celebridades, autoridades eclesiásticas e cardeais. Fontes ligadas ao Vaticano, citadas pela imprensa italiana, afirmaram que o privilégio ao mafioso foi resultado da doação de 1 bilhão de liras à igreja. Mas a Santa Sé não comenta.

A investigação sobre o sumiço da garota italiana há quase 30 anos levou ao túmulo do criminoso Enrico de Pedis, sepultado em 1990 na basílica, próxima à Piazza Navona.



Só o fato dele estar enterrado lá já é espantoso. Tanto que exumado hoje, vai ser transferido depois para local mais "discreto". Ele foi um sanguinário assassino, chefe da temida Banda della Magliana, morto por capangas do próprio bando. Matou políticos, religiosos, jornalistas e uma baciada de comunistas.

A garota desapareceu aos 15 anos, em 1983, a caminho da aula de música. Desde então, as buscas por essa cidadã do Vaticano deram velas à imaginação. Já foi divulgado que ela vive num palacete em Liechtenstein, que seu corpo se desfez em um caminhão de cimento, que é monja no Leste Europeu e até que vive sob sedação na Inglaterra.



Entretanto, o fio da história que se desvenda hoje passa realmente pelo sequestro da jovem Emanuela, que teria sido vingança contra o papa, por um empréstimo, e não doação, de um bilhão de liras, que a Máfia resolveu cobrar. O dinheiro foi emprestado ao Vaticano por meio do Banco Ambrosiano, com a participação do arcebispo Paul Marcinkus, que seria o mandante da morte da garota, segundo alguns.

O pai da moça sabia da ligação do arcebispo com a máfia, daí seu sequestro, para calá-lo - essa é uma versão. Outra, o papa teria usado o empréstimo da reforma da basílica para financiar o Solidariedade, sindicato que liderou a queda do comunismo na Polônia nos anos 80.

O dinheiro nunca foi devolvido e, obviamente, os mafiosos o queriam de volta. Esta é a vesão que mais agara à esquerda flatulente italiana, porque a Basílica de Santo Apolinário tem ligação com a Opus Dei, a prelazia católica que é um fantasma para os comunistas, que só levam tunda dela.

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