Foram condenados por um júri federal, em Cleveland, nos EUA, 16 membros de uma comunidade Amish de Ohio, porque atacaram outros membros, cortando-lhes cabelos e barbas, sagrados, por desavenças de cunho religioso.
Na verdade é bem mais que isso o que passou na comunidade, de gente pacífica que vive em outro mundo, sem rádio, computador, TV, eletricidade, automóveis, como seus antepassados de séculos atrás.
Na verdade é bem mais que isso o que passou na comunidade, de gente pacífica que vive em outro mundo, sem rádio, computador, TV, eletricidade, automóveis, como seus antepassados de séculos atrás.
Condenados por conspiração, sequestro e ódio religioso, a sentença vai ser dada dia 24 de janeiro do ano que vem. O crimes, somados, podem chegar à prisão perpétua mas há indícios que a corte seguirá jurisprudência federal, dando 17 anos de prisão.
Não foram meros cortes de cabelo, foram ataques violentos. A investigação revelou que o bispo Samuel Mullet SR, o líder do bando de 66 anos (foto abaixo), teria planejado os ataques depois que várias famílias amish que viviam na comunidade Bergholz, dirigida por ele, o acusaram perante um conselho de anciões amish de impor castigos físicos contra os membros que não cumpriam as suas ordens.
Não foram meros cortes de cabelo, foram ataques violentos. A investigação revelou que o bispo Samuel Mullet SR, o líder do bando de 66 anos (foto abaixo), teria planejado os ataques depois que várias famílias amish que viviam na comunidade Bergholz, dirigida por ele, o acusaram perante um conselho de anciões amish de impor castigos físicos contra os membros que não cumpriam as suas ordens.
E denunciaram também que ele forçava as mulheres amish casadas (são polígamos) a manterem relações sexuais com ele para "afastá-las do demônio".
A defesa reconheceu os ataques, mas considerou a decisão do júri como exagerada. "Em essência, este é um caso de violência doméstica elevado à condição de crime de ódio religioso".
Os amish são um grupo de congregações cristãs dentro das igrejas menonitas, conhecidos por sua vida austera e pela recusa em adotar a tecnologia e as comodidades da vida moderna.
Nos EUA vivem cerca de 250 mil amish, principalmente nos estados da Pensilvânia, Ohio e Indiana.
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