Bruno Maranhão, chefe de uma facção dos bandoleiros do MST e ex-integrante da direção nacional do PT, foi condenado peloTribunal de Contas da União a devolver R$ 2,5 milhões e pagar multa de R$ 300 mil por ter desviado recursos públicos repassados a uma ONG para qualificação de assentados.
Este - há outros - processo foi aberto após Maranhão ter liderado uma invasão dos bandoleiros ao Congresso Nacional em 2006 (foto) que danificou o prédio do parlamento.
O Ministério Público junto ao TCU suspeitava que os recursos que financiaram a invasão eram de convênios do Incra com o movimento. Pelo menos 34 das 108 pessoas indiciadas em processo judicial a pedido do Ministério Público Federal pelos danos à invasão do prédio em 2008 constavam na lista de pagamentos do MST.
Além da multa e da devolução do dinheiro, Maranhão está impedido de ocupar cargos públicos por 8 anos. O TCU também manteve o bloqueio de bens do bandido, que é de família rica, decretado em 2010, até o pagamento da dívida. O TCU identificou que os gastos não correspondiam aos dos cursos que constavam no convênio. Só de passagens aéreas foram aplicados mais de R$ 120 mil e outros R$ 135 mil com aluguel de carros numa empresa com sede em Natal (RN). As listas tinham assinaturas irregulares.
Além da condenação de Bruno, o ex-diretor do Incra, Rolf Hackbart, foi multado em R$ 40 mil pelas irregularidades apontadas nos convênios. Entre os argumentos usados para multar Hackbart, que hoje é assessor do ministro da Educação, Aloísio Mercadante, está o de que a ONG de Maranhão não havia prestado contas de convênios anteriores com o Incra e, mesmo assim, continuou recebendo recursos e pode assinar novos convênios.
O Ministério Público junto ao TCU suspeitava que os recursos que financiaram a invasão eram de convênios do Incra com o movimento. Pelo menos 34 das 108 pessoas indiciadas em processo judicial a pedido do Ministério Público Federal pelos danos à invasão do prédio em 2008 constavam na lista de pagamentos do MST.
Além da multa e da devolução do dinheiro, Maranhão está impedido de ocupar cargos públicos por 8 anos. O TCU também manteve o bloqueio de bens do bandido, que é de família rica, decretado em 2010, até o pagamento da dívida. O TCU identificou que os gastos não correspondiam aos dos cursos que constavam no convênio. Só de passagens aéreas foram aplicados mais de R$ 120 mil e outros R$ 135 mil com aluguel de carros numa empresa com sede em Natal (RN). As listas tinham assinaturas irregulares.
Além da condenação de Bruno, o ex-diretor do Incra, Rolf Hackbart, foi multado em R$ 40 mil pelas irregularidades apontadas nos convênios. Entre os argumentos usados para multar Hackbart, que hoje é assessor do ministro da Educação, Aloísio Mercadante, está o de que a ONG de Maranhão não havia prestado contas de convênios anteriores com o Incra e, mesmo assim, continuou recebendo recursos e pode assinar novos convênios.
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