O lendário deputado Valdemar Costa Neto foi condenado hoje (também) pelo ministro revisor do Mensalão petista no Supremo, Ricardo Lewandowski, por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Para se ter uma idéia do seu poder no cangaço nacional, tem o episódio da compra do finado vice-presidente José Alencar (aquele que não reconheceu a filha legítima, que teve com uma empregada doméstica em Minas, só para não diminuir a herança de seus outros filhos!).
Ele era do PL, hoje o PR. Quem o vendeu por 10 milhões de reais para o PT foi o Valdemar Costa Neto. E quem conta é o ex-assessor de imprensa petista e amigo pessoal de Lula, o Ricardo Kotscho, no seu livro " Do Golpe ao Planalto", lançado em 2006.
Numa tensa reunião no apartamento funcional do deputado petista Paulo Rocha, da qual participaram, além de Lula e Alencar, os presidentes do PT, José Dirceu, e do PL, Valdemar Costa Neto e vários diligentes dos dois partidos, houve um momento em que parecia ter fracassado a tão sonhada aliança capital-trabalho. Dirceu chegou a dar as conversações por encerradas.
Dezenas de jornalistas aguardavam uma definição na portaria do edifício. Por pouco não desci para dizer-lhes que não haveria mais a chapa PT-PL. Quando já ia pegar o elevador, fui chamado de volta. As negociações haviam recomeçado, agora no quarto do anfitrião.
Embora sempre procurasse me manter à distância nessas horas, esperando por uma decisão para comunicá-la à imprensa, estava claro para todos que o impasse se dava na questão da ajuda financeira que o PL tinha pedido ao PT para fazer sua campanha. Somente três anos depois, quando estourou o "escândalo do mensalão", eu ficaria sabendo que o valor solicitado era de 10 milhões de reais. No início da noite, os dirigentes dos dois partidos anunciaram que a aliança estava selada, como queriam Lula e Alencar.
Numa tensa reunião no apartamento funcional do deputado petista Paulo Rocha, da qual participaram, além de Lula e Alencar, os presidentes do PT, José Dirceu, e do PL, Valdemar Costa Neto e vários diligentes dos dois partidos, houve um momento em que parecia ter fracassado a tão sonhada aliança capital-trabalho. Dirceu chegou a dar as conversações por encerradas.
Dezenas de jornalistas aguardavam uma definição na portaria do edifício. Por pouco não desci para dizer-lhes que não haveria mais a chapa PT-PL. Quando já ia pegar o elevador, fui chamado de volta. As negociações haviam recomeçado, agora no quarto do anfitrião.
Embora sempre procurasse me manter à distância nessas horas, esperando por uma decisão para comunicá-la à imprensa, estava claro para todos que o impasse se dava na questão da ajuda financeira que o PL tinha pedido ao PT para fazer sua campanha. Somente três anos depois, quando estourou o "escândalo do mensalão", eu ficaria sabendo que o valor solicitado era de 10 milhões de reais. No início da noite, os dirigentes dos dois partidos anunciaram que a aliança estava selada, como queriam Lula e Alencar.
Pois é minha gente, em política não tem santo não! E a coisa ainda não acabou não! Tem muito mais vindo por aí!
Um comentário:
Um santo, este Vardemá, não é?
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