Um dos passageiros que estava entre as 144 pessoas no Boeing 737-800 da Gol Linhas Aéreas, em que parte do teto caiu após o pouso, falou sobre o susto provocado pelo incidente que aconteceu na noite de terça-feira (26), às 20h04, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Dimitri Sales, de 32 anos, embarcou na aeronave ainda em Vitória da Conquista, sudoeste baiano, e partiu no voo G3 1399, do Aeroporto de Salvador para Congonhas, por volta das 17h.
"Percebi uma espécie de poeira muito intensa em minha cabeça e, quando olhei para trás, parte do teto tinha caído. O barulho interno foi muito, muito forte”, relata.
De acordo com Dimitri, que reside em São Paulo, os comissários correram imediatamente para segurar o teto, quando o comandante avisou que tinha havido uma "pequena trepidação" e deu uma explicação técnica. “Não considero pequena de jeito nenhum. A aeronave bateu muito forte no momento da aterrisagem. Na hora é tudo muito rápido e não dá para racionalizar. Só o que eu pensava era para que aquilo acabasse logo, estava com medo de alguma explosão”, conta.
Dimitri afirma, ainda, que não houve tempo para agitação dos passageiros. “Todo mundo ficou tenso, nervoso, mas não teve ninguém passando mal, nem com ferimentos graves”, diz. Após o ocorrido, ele revela que a companhia aérea não prestou assistência, nem deu explicações aos passageiros, além do comunicado anunciado pelo comandante.
Em nota à imprensa, a Gol informou que houve uma vibração após o procedimento de aterrisagem. “O movimento fez deslocar painéis de iluminação sobre algumas poltronas, porém sem apresentar risco à segurança operacional”, diz a nota. A Gol acrescenta que o desembarque ocorreu sem transtornos e que a aeronave foi retirada de linha para inspeção da equipe de manutenção da companhia.
Um comentário:
Isto, meu amigo não passa de uma "pracada" acontece quando o piloto arredonda muito alto, uma vez eu quebrei uma bequilha.(a roda da frente)geralmente acontece quando o co-piloto esta pousando.
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