O maior prêmio individual da história da Mega-Sena pode ter sido pago a um falso vencedor.
A convicção é da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, que investigou denúncia feita por apostadores que teriam sido lesados e enviou o inquérito à Justiça ontem.
O delegado Heliomar Franco diz que todos os indícios apontam para a subtração e substituição do bilhete premiado de um bloco de diversas apostas feita por um grupo de colegas de trabalho. Por causa disso, indiciou cinco pessoas por crimes como estelionato, falso testemunho e formação de quadrilha.
O sorteio do concurso 1.220 foi realizado no dia 6 de outubro de 2010 e pagou R$ 119 milhões a uma aposta feita em Fontoura Xavier, município de 11 mil habitantes, com Produto Interno Bruto (PIB) próximo de R$ 80 milhões, localizado a 180 quilômetros de Porto Alegre (RS). A fortuna foi retirada dois dias depois por um empresário do vizinho município de São José do Herval.
O pagamento gerou desconfiança entre um grupo de 11 funcionários da Prefeitura, a maioria operadores de máquinas, que tinha feito um "bolão" com 19 apostas e acreditava que uma delas continha os números sorteados. Eles acionaram advogados, pediram investigação policial e tentaram obter o bloqueio do prêmio na Justiça, sem sucesso, por falta de provas suficientes à época.
O advogado Alessandro Becker, representante de nove dos apostadores que se julgaram prejudicados, conta que a investigação da polícia cruzou informações, tomou depoimentos e encontrou um bilhete, entre os 19, de um concurso anterior. O artifício de colocar uma aposta entre as outras teria sido usado para ludibriar os verdadeiros ganhadores enquanto o bilhete da fortuna era levado embora.
Entre as cinco pessoas que participaram ou tiveram conhecimento da manobra sem denunciá-la estariam dois dos 11 funcionários públicos que haviam feito o "bolão", o empresário que retirou o prêmio, um funcionário dele e o dono da lotérica local.
"Agora, com provas levantadas pelo inquérito e com os indiciamentos da polícia, vamos mover uma ação civil contra os fraudadores pedindo bloqueio e posterior devolução do dinheiro, além de indenização por danos morais", adiantou o advogado. O dono da lotérica diz desconhecer acusações contra ele e nega participação em qualquer irregularidade. Os demais acusados não foram localizados.
Segundo o delegado, foi pedido o bloqueio das contas bancárias onde está o dinheiro do prêmio, mas a Justiça negou sob a justificativa técnica de que o fim do inquérito não é o momento adequado para o bloqueio.
O inquérito ainda será analisado pelo Ministério Público, que decidirá se oferecerá ou não denúncia (acusação formal) contra os indiciados.
"O bilhete premiado foi tirado do ´bolo´ em que estavam as outras apostas e foi trocado por um outro de um concurso anterior", disse o delegado. Heliomar Franco afirmou que o inquérito está baseado em provas que dão "100% de certeza" de que foi montado um esquema para excluir os dez apostadores.
Uma dessas evidências foi o bilhete usado para substituir a aposta ganhadora, que continha uma assinatura. Um exame grafotécnico revelou a identidade de um dos homens que a polícia considera integrante do golpe. Funcionários da Prefeitura acusaram um colega de trabalho, Décio Sabadin, o responsável por fazer as apostas, de desviar o comprovante e repassá-lo a um amigo para não ter de dividir o prêmio com outros participantes do bolão. No fim de 2010, Sabadin negou as acusações feitas pelos colegas. Ele não foi encontrado ontem.
A fortuna de 119 milhões foi o maior prêmio individual pago da história da Mega-Sena. Agora, há suspeita de que o resultado foi fraudado e que o pagamento milionário foi feito indevidamente.
O delegado Heliomar Franco diz que todos os indícios apontam para a subtração e substituição do bilhete premiado de um bloco de diversas apostas feita por um grupo de colegas de trabalho. Por causa disso, indiciou cinco pessoas por crimes como estelionato, falso testemunho e formação de quadrilha.
O sorteio do concurso 1.220 foi realizado no dia 6 de outubro de 2010 e pagou R$ 119 milhões a uma aposta feita em Fontoura Xavier, município de 11 mil habitantes, com Produto Interno Bruto (PIB) próximo de R$ 80 milhões, localizado a 180 quilômetros de Porto Alegre (RS). A fortuna foi retirada dois dias depois por um empresário do vizinho município de São José do Herval.
O pagamento gerou desconfiança entre um grupo de 11 funcionários da Prefeitura, a maioria operadores de máquinas, que tinha feito um "bolão" com 19 apostas e acreditava que uma delas continha os números sorteados. Eles acionaram advogados, pediram investigação policial e tentaram obter o bloqueio do prêmio na Justiça, sem sucesso, por falta de provas suficientes à época.
O advogado Alessandro Becker, representante de nove dos apostadores que se julgaram prejudicados, conta que a investigação da polícia cruzou informações, tomou depoimentos e encontrou um bilhete, entre os 19, de um concurso anterior. O artifício de colocar uma aposta entre as outras teria sido usado para ludibriar os verdadeiros ganhadores enquanto o bilhete da fortuna era levado embora.
Entre as cinco pessoas que participaram ou tiveram conhecimento da manobra sem denunciá-la estariam dois dos 11 funcionários públicos que haviam feito o "bolão", o empresário que retirou o prêmio, um funcionário dele e o dono da lotérica local.
"Agora, com provas levantadas pelo inquérito e com os indiciamentos da polícia, vamos mover uma ação civil contra os fraudadores pedindo bloqueio e posterior devolução do dinheiro, além de indenização por danos morais", adiantou o advogado. O dono da lotérica diz desconhecer acusações contra ele e nega participação em qualquer irregularidade. Os demais acusados não foram localizados.
Segundo o delegado, foi pedido o bloqueio das contas bancárias onde está o dinheiro do prêmio, mas a Justiça negou sob a justificativa técnica de que o fim do inquérito não é o momento adequado para o bloqueio.
O inquérito ainda será analisado pelo Ministério Público, que decidirá se oferecerá ou não denúncia (acusação formal) contra os indiciados.
"O bilhete premiado foi tirado do ´bolo´ em que estavam as outras apostas e foi trocado por um outro de um concurso anterior", disse o delegado. Heliomar Franco afirmou que o inquérito está baseado em provas que dão "100% de certeza" de que foi montado um esquema para excluir os dez apostadores.
Uma dessas evidências foi o bilhete usado para substituir a aposta ganhadora, que continha uma assinatura. Um exame grafotécnico revelou a identidade de um dos homens que a polícia considera integrante do golpe. Funcionários da Prefeitura acusaram um colega de trabalho, Décio Sabadin, o responsável por fazer as apostas, de desviar o comprovante e repassá-lo a um amigo para não ter de dividir o prêmio com outros participantes do bolão. No fim de 2010, Sabadin negou as acusações feitas pelos colegas. Ele não foi encontrado ontem.
A fortuna de 119 milhões foi o maior prêmio individual pago da história da Mega-Sena. Agora, há suspeita de que o resultado foi fraudado e que o pagamento milionário foi feito indevidamente.
2 comentários:
Esse caso é a maior vergonha que pode existir!! Quem está dando o golpe são esses funcionário públicos, pois conheço o ganhador legítimo do prêmio e ele tem 200% de provas de que ele ganhou!! Esse delegado ou é burro demais ou está junto com o grupo!!
Concordo, essas pessoas naão tem o que fazer, isso é uma vergonha para essa cidadezinha que só tem desocupado, a policia é suja tanto quanto esses 9 golpista da prefeitura que querem dar um golpe! Isso é uma vergonha
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