Protético de Jacobina, na Bahia, 1991. |
Durante três ou quatro anos,
viajei pelo interior do Brasil vi muitas pessoas que
trabalham em profissões pouco levadas em conta nas grandes cidades, mas que têm
inegável importância para a comunidade em que vivem.
Observei em torno de
cinqüenta trabalhadores que sustentam a família de maneira artesanal e longe da
modernidade dos instrumentos cheios de tecnologia.
Gente que adquiriu
conhecimento com a prática, empurrada pela necessidade. Mas, sobretudo, pelo
talento, como esse baiano fazedor de dentaduras.
Ele resolve o problema de seus
clientes da maneira mais empírica, porém eficiente, como me disse: -
"Eu reparo
na boca do cristão e faço um molde. Depois, ponho um pouquinho ali, tiro um
tantinho daqui e no final dá certo!"
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