Mesmo após o STF (Supremo Tribunal Federal) decidir pela
legalidade das cotas raciais, algumas universidades de São Paulo se
recusam aderir ao programa que reserva vagas para estudantes negros ou
pobres.
Quando assumiu a reitoria da USP, em 2009, João Grandino Rodas
afirmou que as cotas seriam "discutidas" no Conselho Universitário, mas o
assunto só foi abordado de forma marginal durante debate para reforma
do programa de inclusão de alunos de escolas públicas na instituição.
Além da USP, outras instituições estaduais também prometem não adotar o
sistema. É o caso das universidades estaduais Paulista (Unesp) e de
Campinas (Unicamp). Todas as três - USP, Unesp e Unicamp - afirmam que
já possuem ações de inclusão, sem, no entanto, reservar vagas.
2 comentários:
Não acho justo nem honesto que essas pessoas(negros pobres)que passaram a metade da vida à margem de estudos de qualidade, saúde, em fim qualidade de vida, lá na frente,sejam exigidas da mesma forma que as pessoas que "tiveram tudo".
"Queremos um caminho
para passar quem não está
tendo chance alguma,
ao menos chance honesta
(William Douglas, juiz federal)".
Também não acho justo, mais o que o governo tem que fazer é oferecer ensino público de qualidade,dar um salario digno aos professores,merenda escolar,acesso à saúde etc.
Porque um negro entra na faculdade e muita gente fica falando que nós entramos lá não por nossa capacidade mais sim por causa da cota pra negros.
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