O alagoano Teotônio Vilela, um dos grandes nomes da política brasileira.
É sempre bom lembrar que o Congresso já produziu figuras inesquecíveis e de extremo valor para a história e a democracia. Um desses nomes é o senador Teotônio Vilela, que até mereceu a canção “Menestrel das Alagoas”, de Milton Nascimento e Fernando Brant, e cantada por Fafá de Belém, em sua homenagem.
Durante o período do general Ernesto Geisel na Presidência, Teotônio abraçou a causa da reabertura política, mesmo sendo parlamentar filiado à Arena, partido de apoio ao governo militar.
Aliou-se à oposição liderada por Ulysses Guimarães no processo de redemocratização, acompanhando-o nas viagens e caminhadas pelo País. Em 1979 mudou-se de vez para o então MDB, antiga sigla do PMDB.
Lutou pela Anistia e subiu nos palanques do Diretas-Já, o projeto que previa eleições populares para Presidente da República. Em 1982, teve de abandonar a política, acometido pelo câncer que viria tirar sua vida em novembro de 1983.
Lembrou-me bem de seu último discurso, quando disse que a morte lhe tiraria a vida, mas não levaria a luta que sempre teve pela liberdade.
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