Horas depois de deixar a Penitenciária de
Sorocaba, no interior paulista, para gozar da saída temporária de Dia
das Mães, o assaltante Fernando Silvério Alves, de 33 anos, conhecido
como "Gordo", condenado por roubo, foi preso, por volta das 20h45 de
sexta-feira, 11, na Avenida Rudge, próximo à Ponte da Casa Verde, região
centro-norte da capital paulista, após, ao lado de um comparsa,
realizar um arrastão no interior de um posto Shell, localizado na
Avenida Rio Branco e distante aproximadamente 1,5 quilômetro do local do
flagrante.
Armada com um revólver calibre 38, a dupla rendeu um frentista e
quatro clientes, dos quais foram levados relógios, tênis e dinheiro. Na
fuga, os dois criminosos, que também assaltaram o caixa do
estabelecimento, onde havia R$ 350,00, utilizaram um Fox de uma cliente,
rendida também quando abastecia o veículo. Policiais militares do 13º
Batalhão, em patrulhamento na região, foram alertados por uma das
vítimas. Outras viaturas entraram no circuito e o cerco ocorreu minutos
depois.
Segundo os policiais militares, no momento em que o Fox foi parado,
nele estava apenas Fernando que, durante a fuga, teria deixado o
comparsa em uma das travessas da Avenida Rudge. Parte do dinheiro e dos
objetos levados das vítimas foi recuperada. "Gordo" foi encaminhado para
o plantão do 77º Distrito Policial, de Santa Cecília, e autuado por
roubo qualificado. Como em Sorocaba cumpria pena no regime semiaberto,
Fernando não deve voltar para a mesma penitenciária, pois agora perde
esse direito e retornará para uma cadeia de sistema fechado.
Em depoimento na delegacia, Fernando disse que foi condenado a 7 anos
de prisão e que faltava apenas um para ganhar a liberdade. Uma
informação que a polícia não conseguiu confirmar durante a noite e que
foi fornecida pelo próprio acusado é de que a mãe de "Gordo" já estaria
morta há alguns anos. A Polícia Civil agora irá comunicar o fato à
Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), que deve apurar tal
informação.
Conheço vários casos de presos que não tem mãe, pai ou filhos e saem, tranquilamente, nas épocas das correspondentes comemorações, com a anuência das "otoridades".
Controles internos da situação jurídica dos apenados, de sua documentação interna, de sua situação psicológica, da análise detalhada de seus antecedentes pessoais e familiares, e até mesmo do seu grau de periculosidade, isto não faz parte da rotina das autoridades carcerárias!
Desaparelhamento, por puro desleixo! Vamos experimentar mandar para a cadeia, aquele que autorizou um bandido como este citado aí em cima, a sair sem detalhado estudo psico-carcerária-social!
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