Pena de prisão cumprida, processo extinto, o ex-banqueiro Salvatore Cacciola começa aos 68 anos a retomar a vida. Mesmo livre da pena de 13 anos, ao mecado financeiro não pode voltar por dez anos.
Afirma ter várias propostas de tabalho, no Brasil e na Europa. Quando foi preso em Mônaco ao visitar uma namorada e extraditado ao Brasil, trabalhava no luxuoso hotel no Fortyseven, em Roma.
Era mais que um funcionário, era sócio. Ele nada comenta a respeito, mas seu filho que dirigia o hotel à época de sua prisão, voltou a viver no Brasil.
O Fortyseven tem 47 quartos e uma diária pode custar 400 euros.
Os problemas de Cacciola com a Justiça começaram em 1999, quando o Marka, sediado no Rio, teve problemas na maxidesvalorização do real, em 1999. O banco fez apostas erradas no mercado de câmbio e precisou ser socorrido pelo Banco Central, numa operação que causou prejuízo de R$ 1,5 bilhão aos cofres públicos.
Cacciola foi o único envolvido no caso a ser preso. Indagado sobre o porquê, ele se recusa a comentar: “Esta pergunta deve ser feita ao Ministério Público e aos juízes que me condenaram e prenderam.” O ex-banqueiro alega que não tem mais “nenhum interesse” em tentar mostrar sua versão do escândalo do banco, como fez durante a CPI dos Bancos.
Numa autobiografia, publicada em 2001, Cacciola revela parte de sua vida. Ele conta, por exemplo, como se adaptou na carceragem da Polinter, no Rio, onde ficou 37 dias preso em 2000, antes de fugir para a Itália. Chegou a cozinhar frutos do mar para os presos. Diz que foi com essa capacidade de adaptação que sobreviveu aos três anos e 11 meses de prisão no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, no Rio de Janeiro.
“Esta é uma forte característica minha, caso contrário já teria morrido”.
Ao fugir para Roma, o ex-banqueiro permaneceu até 2007 protegido da extradição por sua dupla cidadania — ele é italiano, nascido em Milão, mas naturalizado brasileiro. Só foi novamente preso em agosto do mesmo ano, quando foi visitar a namorada, em Mônaco. E extraditado para cumprir a pena que findou!
Afirma ter várias propostas de tabalho, no Brasil e na Europa. Quando foi preso em Mônaco ao visitar uma namorada e extraditado ao Brasil, trabalhava no luxuoso hotel no Fortyseven, em Roma.
Era mais que um funcionário, era sócio. Ele nada comenta a respeito, mas seu filho que dirigia o hotel à época de sua prisão, voltou a viver no Brasil.
O Fortyseven tem 47 quartos e uma diária pode custar 400 euros.
Os problemas de Cacciola com a Justiça começaram em 1999, quando o Marka, sediado no Rio, teve problemas na maxidesvalorização do real, em 1999. O banco fez apostas erradas no mercado de câmbio e precisou ser socorrido pelo Banco Central, numa operação que causou prejuízo de R$ 1,5 bilhão aos cofres públicos.
Cacciola foi o único envolvido no caso a ser preso. Indagado sobre o porquê, ele se recusa a comentar: “Esta pergunta deve ser feita ao Ministério Público e aos juízes que me condenaram e prenderam.” O ex-banqueiro alega que não tem mais “nenhum interesse” em tentar mostrar sua versão do escândalo do banco, como fez durante a CPI dos Bancos.
Numa autobiografia, publicada em 2001, Cacciola revela parte de sua vida. Ele conta, por exemplo, como se adaptou na carceragem da Polinter, no Rio, onde ficou 37 dias preso em 2000, antes de fugir para a Itália. Chegou a cozinhar frutos do mar para os presos. Diz que foi com essa capacidade de adaptação que sobreviveu aos três anos e 11 meses de prisão no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, no Rio de Janeiro.
“Esta é uma forte característica minha, caso contrário já teria morrido”.
Ao fugir para Roma, o ex-banqueiro permaneceu até 2007 protegido da extradição por sua dupla cidadania — ele é italiano, nascido em Milão, mas naturalizado brasileiro. Só foi novamente preso em agosto do mesmo ano, quando foi visitar a namorada, em Mônaco. E extraditado para cumprir a pena que findou!
Nenhum comentário:
Postar um comentário