O ministro do Supremo Marco Aurélio Mello falou sobre sobre as provas que são pedidas pelos advogados dos réus mensaleiros, e tese principal da defesa do chefe da quadrilha José Dirceu, cujo defensor diz que as acusações da Procuradoria Geral da República e seu procurador-geral são "ilações" e "fala fácil".
"O que vão querer em termos de provas? Uma carta? Uma confissão espontânea? É muito difícil. Você tem confissão espontânea de ladrão de galinha. Agora, do traficante de drogas ou de um delito mais grave não tem", diz o ministro, um dos 11 votos da suprema corte.
Falou também sobre o envolvimento de Lula, que não é réu no processo:
"Você acha que um sujeito safo como o presidente Lula não sabia? O presidente se disse traído. Foi traído por quem? Pelo José Dirceu? Pela mídia? O presidente Lula sempre se mostrou muito mais um chefe de governo do que chefe de Estado".
Trocando em miúdos o ministro, que não tem papas na língua, está dizendo que Lula não estava a cuidar do Estado, mas do seu governo. E não sabia o que a cúpula dele, seus auxiliares diretos faziam?
A defesa de Dirceu bem que podia reconsiderar achar que são ilações e fala fácil o trabalho da Procuradoria Geral da República e do procurador-geral Roberto Gurgel - que a propósito, não foi quem ofereceu a denúncia aceita pelo Supremo, mas seu considerado e conceituado antecessor Antonio Fernades de Souza.
"O que vão querer em termos de provas? Uma carta? Uma confissão espontânea? É muito difícil. Você tem confissão espontânea de ladrão de galinha. Agora, do traficante de drogas ou de um delito mais grave não tem", diz o ministro, um dos 11 votos da suprema corte.
Falou também sobre o envolvimento de Lula, que não é réu no processo:
"Você acha que um sujeito safo como o presidente Lula não sabia? O presidente se disse traído. Foi traído por quem? Pelo José Dirceu? Pela mídia? O presidente Lula sempre se mostrou muito mais um chefe de governo do que chefe de Estado".
Trocando em miúdos o ministro, que não tem papas na língua, está dizendo que Lula não estava a cuidar do Estado, mas do seu governo. E não sabia o que a cúpula dele, seus auxiliares diretos faziam?
A defesa de Dirceu bem que podia reconsiderar achar que são ilações e fala fácil o trabalho da Procuradoria Geral da República e do procurador-geral Roberto Gurgel - que a propósito, não foi quem ofereceu a denúncia aceita pelo Supremo, mas seu considerado e conceituado antecessor Antonio Fernades de Souza.
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