Taiadablog: Uso de células-tronco na Distrofia Macular de Stargardt !!!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Uso de células-tronco na Distrofia Macular de Stargardt !!!

A empresa americana de tecnologia médica Advanced Cell Technology anunciou hoje autorização da FDA para testar células tronco embrionárias em humanos portadores de distrofia macular de Stargardt, uma forma progressiva de cegueira que não tem cura.

Um mês atrás outra empresa, a Geron Corp, também recebeu um primeiro voluntário para tratar lesão grave na coluna com essas células.

Doze voluntários iniciam então o tratamento para a distrofia macular de Satrgardt, que se manifesta geralmente antes dos 20 anos de idade, com a degeneração do epitélio pigmentado da retina.

Não tem cura a não ser pela formação de novo tecido. Essas células tronco são capazes de formar qualquer um deles do organismo e as obtidas nos embriões são as mais eficazes.

Esse avanço nos tratamentos de doenças incuráveis veio da revogação das restrições a verbas federais para pesquisas com as células tronco embrionárias, mas o assunto ainda está em disputa judicial, sob pressão de entidades religiosas.

5 comentários:

Piolho de Garagem disse...

Jc a Igreja Católica é sabia, é bom que todos saibam que o uso da célula tronco embrionária é condenado pela Igreja Católica, ou seja não se pode tirar uma vida para salvar outra. O que a Igreja Católica aprova são o uso das células tronco adultas ou seja aquela que produz o melhor resultado segundo pesquisas feitas em grandes laboratórios pelo mundo. Já o uso da célula tronco embrionária nunca produziu o retorno esperado pela medicina. Por isso a Igreja Católica condena o uso da mesma.

Carina disse...

Eu sou católica e sou cientista. Acredito em Deus e acredito na ciência. E sou 100% a favor do uso das células troco, embrionárias ou não.
Células troncos embrionárias são um conjunto de 8 células. Não tem coração, não tem conciência, ainda não é vida.
Se assim fosse, fazer exame de sangue seria um massacre!

Piolho de Garagem disse...

Karina não vou tentar aqui justificar ou esclarecer o fato de vc achar que não ter coração ainda não tem vida. Porém peço a vc que leia na internet o testemunho da Glória Polo ( digite direto na barra principal da internete e aparecerá em várias linguas ), uma pessoa que foi atingida por um raio e só foi salva por misericórdia de Deus e veja o que ela vê no momento da fecundação. Você vai se encantar e entender que no momento da fecundação do óvulo já é uma vida.

Espero que goste, e se quiser me responder ficarei feliz.

Unknown disse...

A capacidade das células-tronco de se multiplicarem, reparando e formando diversos tecidos do corpo, como os da própria pele, do cérebro, dos ossos, do coração e dos músculos, torna essa pesquisa um importante avanço da medicina no tratamento de doenças até hoje incuráveis, como câncer (a leucemia inclusive), lesões na coluna (problemas de paralisia), danos cerebrais (traumas e doenças como os males de Alzheimer e de Parkinson), tratamentos para doenças neurodegenerativas, danos no coração entre outras.

Alguns métodos de coleta das células-tronco não geram polemicas ético-religiosas, como a coleta pelo cordão umbilical ou da medula óssea do próprio paciente. A polêmica surge quando se trata da retirada de células-tronco de embriões, visto que isso implica a destruição deles. Muitos argumentam que o extermínio desses embriões é tão criminoso quanto o aborto, uma vez que acaba com uma forma de vida. Aliás, embriões e fetos provenientes de abortos seriam fontes para a coleta desse material.

As células-tronco podem ser encontradas mais comumente em duas regiões do corpo: na medula óssea e no sangue do cordão umbilical, que permanece na placenta após o nascimento do bebê. E elas podem ser uma alternativa, por exemplo, para os casos de leucemia, em que o transplante de medula óssea nem sempre pode ser realizado, embora seja um procedimento de sucesso. Já com o sangue do cordão umbilical congelado, as células-tronco ficam disponíveis para serem usadas em casos como esse durante, pelo menos, 15 anos após a coleta, embora alguns estudos considerem a possibilidade de estocagem por até 50 anos. Além dessa vantagem, nesse tipo de transplante não há risco de rejeição, uma vez que as células provêm do próprio paciente.

Piolho de Garagem disse...

Jc valeu, acrdito que agora fique mais fácil a todos entender a posição da Igreja Católica