Foi um ano de protestos de ambientalistas do País contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (foto), e o impacto ecológico que ela poderá causar na região – o Xingu nasce em Mato Grosso, corta o Pará e deságua no rio Amazonas.
O cineasta James Cameron e a atriz Sigourney Weaver estiveram no Brasil e também criticaram esse megaprojeto. Na quarta-feira 26, no entanto, o Ibama liberou para o consórcio vencedor do empreendimento, a Norte Energia, a licença prévia de instalação de canteiros de obras – permissão dada antes do cumprimento das 40 condicionantes vinculadas à própria licença.
Segundo o governo, a polêmica deve ficar em segundo plano diante da modernidade de Belo Monte: deverá ser a terceira maior hidrelétrica do mundo, gerando 12 mil megawatts, numa obra de R$ 30 bilhões!
Na quinta-feira 27, o Ministério Público Federal do Pará entrou com ação para anular a licença concedida. A construção de Belo Monte está agora nas mãos da Justiça.
E tem mais: ainda se tem que convencer a comunidade indígena da região, toda unida contra o projeto!
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