O cajueiro de Pirangi, conhecido como o maior do mundo, invadiu estradas do Rio Grande do Norte e virou motivo de ação judicial na cidade de Parnamirim (região metropolitana de Natal).
Com uma copa de quase 10 mil m2, a árvore invadiu uma faixa de cada sentido da RN-63 --o cajueiro fica no canteiro central da estrada.
Um grupo de 12 moradores vizinhos ao cajueiro entrou na Justiça, em dezembro do ano passado, para que seja feita a poda. A vizinhança teme que a árvore avance em direção a suas casas, segundo o advogado dos autores da ação, José Wilson Gomes Neto.
A Associação dos Moradores de Pirangi do Norte, responsável pela administração da árvore há dois anos, é contrária à poda. O presidente da associação, Francisco Cardoso, acredita que a poda possa matar o cajueiro.
A planta está em época de floração, e o verão não é um momento indicado para o corte, segundo o diretor técnico do Idema (Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN), Leonardo Tinôco. De acordo com ele, o momento ideal para realizar a poda é após o mês de maio.
Poda de maior cajueiro do mundo vira briga na Justiça na cidade de Parnamirim, no Rio Grande do Norte
Tinôco afirmou que não há nenhum registro oficial anterior de poda e que o Idema é favorável à desapropriação das casas vizinhas ao cajueiro para permitir que a árvore cresça livremente.
O diretor técnico disse ainda que, se dependesse do órgão, só seria permitido cortar 160 m2.
A árvore é uma unidade de conservação municipal, está localizada em terreno do Estado, mas é administrada pela associação. Os galhos do cajueiro de Pirangi crescem de forma anômala --transformam-se em raízes ao chegar no chão
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