Já um tanto descorado, o ‘Abril Vermelho’ do MST tornou-se cor-de-rosa na Bahia do governador 'petê' Jaques Wagner.
Algo como 3 mil militantes do movimento assentaram-se defronte do prédio da Secretaria da Agricultura e Reforma Agrária do Estado e foram muito bem recebidos.
Chegaram preparados para esticar a ocupação por tempo indeterminado.
Para alimentar a tropa, o MST proveu feijão e arroz. O governo baiano cuidou de completar a mistura. Forneceu a carne.
Mal-agradecido, o coordenador estadual do MST na Bahia, Márcio Matos, disse:
“Não achamos nada demais, é até uma obrigação do Estado fornecer carne para alimentar os trabalhadores”.
Convertidos de invasores em visitantes, os acampados ganharam do contribuinte baiano, além do reforço alimentar, 32 banheiros químicos.
O MST pressiona por assentamentos novos e por infraestrutura para os velhos. Não se sabe ainda em que medida o governo petista irá atendê-los.
De concreto, por ora, apenas uma certeza: a encrenca sabe pra quem aparece. Não foi à toa que o MST escolheu a Bahia como palco inaugural do seu Abril Róseo.
Um comentário:
Nós merecemos isto, pois somos uma maioria silenciosa comandado por uma minoria ruidosa. Diz um princípio da Sociologia: "Minoria ativa comanda maioria passiva". Este é nosso caso. Não podemos reclamar pois somos acomodados e omissos. Mas eu tenho esperanças, daqui há 200 anos mudemos isto.
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