Último
partido a indicar seus representates na CPI do Cachoeira, o PT acomodou
na cadeira de relator o deputado Odair Cunha (MG).
Em sua primeira
manifestação, o relator disse o seguinte: “Nós temos que analisar o que realmente existir de provas, de
indícios. E, a partir dessas provas ou indícios, produzir uma
investigação que pode atingir A ou B. Essa é uma questão que nós não
temos controle. […] Produziremos uma investigação doa a quem doer.”
Vai doer na oposição (Demóstenes Torres, Marconi Perillo…) e também
no governo (Agnelo Queiroz, contratos com a Delta…)
Logo, logo a platéia
saberá se o relator pode ser levado ao pé da letra quando diz que vem aí
uma investigação “séria e serena.”
Responsável formal pela indicação de Odair, o companheiro-líder
Jilmar Tatto (PT-SP) vem despejando sobre os microfones declarações que
não ornam com a disposição do relator. Por exemplo: Tatto enxerga no
noticiário fartos indícios contra o tucano Perillo. Contra o petista
Agnelo, não vê nada. Como levar a sério?
Meus amigos, este país tem algo de muito sério ligado a este tipo de político que fala doa a quem doer!
Quem fala doa a quem doer, já sinaliza, de cara, que tem que ter a mão azeitada para que a investigação não dê em nada! Molhou a mão, não acontece nada e isto vem de muito tempo! Deveria ser mesmo proibido à canalhice política, utilizar este tipo de frase, que desmoraliza qualquer investigação!
Um comentário:
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