O delegado da morte, por assim dizer, disse querer
uma acareação na "comissão da verdade" com um dos militares que ele
acusa de torturadores, o coronel Juarez. Vai ficar querendo, porque a
comissão não existe, até que dona Dilma se resolva nomear seus onze
apóstolos.
Sobre a morte do delegado Fleury, que ele disse a mando dos militares e que estava na reunião que a decidiu, contou mais: Fleury foi dopado em sua lancha e antes de cair no mar ao passar para outra, levou uma pedrada na cabeça. Disse que antes havia feito campana para matá-lo, mas que desistiu porque ele era sempre muito bem escoltado.
Pode ser que na começão da verdade ele explique quem conseguiu dopar o delegado Fleury e quem acertou-lhe uma pedrada na cabeça quando mudava de lancha. E o que sua segurança estava fazendo na ocasião. E desde quando oficiais militares fazem reuniões de comando na presença de civis, mesmo que delegados.
A novidade, enquanto Dilma não cria a começão da verdade, é um saite para venda do livro. Nele, foi publicado hoje mensagem pelo Skype na qual o iluminado delegado reclama ao Marcelo Netto, um dos autores do livro, que seu filho, jornalista, foi demitido do jornal A Tribuna, de Vitória, porque ele botou uma bomba lá naqueles tempos. Diz ser uma injustiça com o filho, que nem nascido era.
Mais novidades no saite do livro: duas semanas atrás o devoto ex-delegado Claudio Guerra visitou quatro sítios importantes para a recuperação de cadáveres de terroristas comunistas. Estava acompanhado da Polícia Federal e, no primeiro local, do advogado Antônio Carlos de Almeida Castro – o Kakay, advogado do Zé Dirceu e do senador Demóstenes Torres. Prestígio.
O impacto sobre o hoje bom pastor evangélico foi forte, coitado. Claudio Guerra é um homem doente, quase morreu, e vive com uma caixa de remédios nas mãos. Ele diz que quer agora duas coisas na vida, antes de morrer: ajudar a esclarecer os crimes da ditadura e visitar Israel. É. O pastor quer visitar Israel. Vai ver é por causa desse negócio de forno. Talvez pleiteie um perdão ecumênico, ou plural com o diz a cumpanherada que agora é a turma dele.
Impactado, coitado, Claudio Guerra esclareceu ainda mais sobre o sumiço dos corpos na Usina Cambayba. Quando visitou o local onde deu os dois tiros de misericórdia em Nestor Veras, novas fortes lembranças vieram à tona.
Foi aí que ele revelou ser responsável por mais um sumiço, o do comunista do PC do B Armando Teixeira Frutuoso. Seu corpo também foi assado no forno da usina de açúcar.
Com este são 12 os bandidos levados para lá e que desapareceram para sempre. O de Teixeira Frutuoso não está no livro Memórias de uma Guerra Suja porque o caso somente veio à tona nesta viagem. São agora 11 terroristas de esquerda tostados naquele forno. É interessante aí reparar que todos os que Cláudio Guerra diz ter matado, foram "cremados".
Outra coisa interessante no saite do livro, onde o delegado conta detalhes como "dei um tiro na cabeça e outro na barriga dele agonizante", contando como matou o comunista Veras, é um trechinho bíblico escolhido para o pé da página. Como se sabe, o delegado é evangélico militante, tanto que foi processado por desvio de dinheiro de sua igreja:
“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da Justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda”. (2 Timóteo 4:7-8)
Talvez a escolha do texto seja indício de tenra queda pelo sacerdócio, celeste vocação do delegado da morte, ainda naquele tempo que lhe seria mais adaptado então o Tiago 5:14, que trata da extrema unção, in articulo mortis, iminência da morte, caso do comunista Veras, por exemplo!
Sobre a morte do delegado Fleury, que ele disse a mando dos militares e que estava na reunião que a decidiu, contou mais: Fleury foi dopado em sua lancha e antes de cair no mar ao passar para outra, levou uma pedrada na cabeça. Disse que antes havia feito campana para matá-lo, mas que desistiu porque ele era sempre muito bem escoltado.
Pode ser que na começão da verdade ele explique quem conseguiu dopar o delegado Fleury e quem acertou-lhe uma pedrada na cabeça quando mudava de lancha. E o que sua segurança estava fazendo na ocasião. E desde quando oficiais militares fazem reuniões de comando na presença de civis, mesmo que delegados.
A novidade, enquanto Dilma não cria a começão da verdade, é um saite para venda do livro. Nele, foi publicado hoje mensagem pelo Skype na qual o iluminado delegado reclama ao Marcelo Netto, um dos autores do livro, que seu filho, jornalista, foi demitido do jornal A Tribuna, de Vitória, porque ele botou uma bomba lá naqueles tempos. Diz ser uma injustiça com o filho, que nem nascido era.
Mais novidades no saite do livro: duas semanas atrás o devoto ex-delegado Claudio Guerra visitou quatro sítios importantes para a recuperação de cadáveres de terroristas comunistas. Estava acompanhado da Polícia Federal e, no primeiro local, do advogado Antônio Carlos de Almeida Castro – o Kakay, advogado do Zé Dirceu e do senador Demóstenes Torres. Prestígio.
O impacto sobre o hoje bom pastor evangélico foi forte, coitado. Claudio Guerra é um homem doente, quase morreu, e vive com uma caixa de remédios nas mãos. Ele diz que quer agora duas coisas na vida, antes de morrer: ajudar a esclarecer os crimes da ditadura e visitar Israel. É. O pastor quer visitar Israel. Vai ver é por causa desse negócio de forno. Talvez pleiteie um perdão ecumênico, ou plural com o diz a cumpanherada que agora é a turma dele.
Impactado, coitado, Claudio Guerra esclareceu ainda mais sobre o sumiço dos corpos na Usina Cambayba. Quando visitou o local onde deu os dois tiros de misericórdia em Nestor Veras, novas fortes lembranças vieram à tona.
Foi aí que ele revelou ser responsável por mais um sumiço, o do comunista do PC do B Armando Teixeira Frutuoso. Seu corpo também foi assado no forno da usina de açúcar.
Com este são 12 os bandidos levados para lá e que desapareceram para sempre. O de Teixeira Frutuoso não está no livro Memórias de uma Guerra Suja porque o caso somente veio à tona nesta viagem. São agora 11 terroristas de esquerda tostados naquele forno. É interessante aí reparar que todos os que Cláudio Guerra diz ter matado, foram "cremados".
Outra coisa interessante no saite do livro, onde o delegado conta detalhes como "dei um tiro na cabeça e outro na barriga dele agonizante", contando como matou o comunista Veras, é um trechinho bíblico escolhido para o pé da página. Como se sabe, o delegado é evangélico militante, tanto que foi processado por desvio de dinheiro de sua igreja:
“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da Justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda”. (2 Timóteo 4:7-8)
Talvez a escolha do texto seja indício de tenra queda pelo sacerdócio, celeste vocação do delegado da morte, ainda naquele tempo que lhe seria mais adaptado então o Tiago 5:14, que trata da extrema unção, in articulo mortis, iminência da morte, caso do comunista Veras, por exemplo!
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