Preparando-se para sair de onde estava estacionado há anos!
O também colecionador Marcelo, ao lado da relíquia!
Sendo rebocado pelo guincho!
Até no momento de ser içado pelo guincho, o
Tucker Torpedo mostra seu estilo!
Atravessando o portão do prédio devassado!
Só voltará, quando tudo estiver reformado!
Tomando sol pela primeira vez em quase 40 anos!
O maior carinho para a estrela do MAC !
Á espera de ser lavado e higienizado!
15 comentários:
Prezado e grande JC: fico emocionadíssimo de ver o Tucker e os demais veículos do MPAM, saindo daquela masmorra em que se encontravam e partindo para vida nova!
De parabéns as autoridades, a voce JC e a todos os envolvidos com esta operação!
Acho que os veículos que foram surrupiados de Caçapava e levados para Brasília, deveriam retornar imediatamente!
Pelo que sei, um advogado esperto lá de Brasília arrumou um amigo na FORD (sucessora da Willys) que deu um jeitinho de encerrar o Contrato de Comodato com o MPAM e agora anda a exibir o Capeta pelo país, faturando os prêmios que ele leva, como se o carro o pertencesse!
Este veículo e os outros quatro, são de Caçapava e para lá devem retornar!
Concordo plenamente com o Sr. Heitor em seu comentário , respeito a atitude do advogado de Brasília , muito corajosa , fez o que ja era pra ter feito a muito tempo , pois os carros estavam abandonados ... hoje é diferente , o Município esta responsável , o acervo é público , nada mais ético que o retorno desses carros retirados , O Willys Capeta é Patrimônio Público , pertence a todos nós , não pode ser um troféu nem objeto de vaidade pessoal !!!
Eu imagino que esse Tucker (apenas houveram 51) deve ter sido o mesmo carro que Preston Tucker levou quando esteve no Rio para fabricar o carro brasileiro. So pode ser o mesmo carro que depois recebeu uma nova pintura. Imagino que deve ser mais facil arrumar pecas para ele por aqui nos USA inclusive o motor que veio de helicoptero. Ja a parte de acabamentos tem que ser refeita e recuperada ja que nao ha pecas de reposicao para esse veiculo. O cambio tambem e muito interessante pois e o mesmo sistema do Cord.
Não sejam injustos. O Nasser salvou o Capeta. Esse acervo que restou do museu foi doado à cidade por interesse da família em lotear o terreno. Não se iludam. O Capeta está em ótimas mãos. Se a cidade de Caçapava for realmente capaz de reerguer o Museu, tenho certeza que o Nasser não se importará em entregar o Capeta. Por enquanto, que fique onde está. Só diz essas bobagens do Nasser quem não o conhece. O antigomobilismo brasileiro deve muito a ele.
FG
Impressionante como as pessoas falam besteiras sem conhecimento de causa. O Sr. Roberto Nasser não é nenhum "advogado esperto" como o "esperto" do Sr. Heitor está dizendo. Procure se informar melhor pela internet (caso conheça o Google) e veja o que este homem já fez pelo antigomobilismo brasileiro.
Eu gostaria de saber porque o Nasser não se esforçou, ao mínimo, para também levar os outros veículos que estavam se deteriorando em Caçapava! Levou sómente os carros da FORD e deixou o restante ao Deus dará?
É claro que tem esperteza nesta jogada!
Por outro lado, acho que o Flávio Gomes está certo: o Nasser não se importará em entregar o capeta e os outros veículos que foram retirados do Museu de Caçapava, quando tudo ficar pronto, né?
Por que a população de Caçapava, e principalmente quem critica o Nasser, não lutou pela conservação das peças? O Nasser salvou o que pode!
Renato
O Museu era tombado? E não tinha E não tinha ninguém em Caçapava para defender este pedaço da história? Meu Deus...
E agora ainda vão falar mal do Nasser? O Nasser só pode ser criticado por não ter tirado TODOS os carros deste buraco...
JC: está todo mundo endeusando o Nasser, só porque ele também gosta de veículos antigos. Na verdade ele forçou a barra ao retirar os cinco carros (incluindo o Capeta) do Museu de Caçapava, só para reforçar o seu Museu do Automóvel de Brasília, que agora está vai ou não vai! Deveria sim, é ter retirado TODOS, se estivesse bem intencionado!
Amigos leitores do Taiadablog e críticos leigos: só o bom Deus para saber o quanto lutámos, eu e alguns amigos, para tentar salvar e preservar o acervo do Museu.
Nossas forças entretanto, não foram suficientes para convencer a herdeira por longos anos!
Com a entrada do sr. jcflores e do Taiadablog, a coisa mudou de figura pois, em 2008, o blog começou a falar no assunto, que se expandiu para os jornais regionais e locais, para as redes de TV regionais, para as redes de TV Nacionais, grandes revistas e sites especializados na internet, o que acabou convencendo alguns administradores municipais e novas tentativas de contato com a herdeira foram feitas, sendo que uma delas deu resultado, exatamente o esperado: Dona Mariangela Matarazzo Lee, se propos a doação do acervo e das instalações para o municipio, em troca de uma gleba de terras onde lançará um loteamento, no futuro.
Após assinatura do acordo, os carros foram retirados das instalações onde estiveram por mais de quarenta anos, e onde estavam sujeitos à depredações, roubos e danos, e foram realocados no Centro Cultural de Caçapava, onde estão sendo lavados, higienizados e preparados para mais uma espera, ate que se definam onde serão instalados definitivamente.
Um bela história, que deve se fechar com chave de ouro nos próximos meses.
Não podemos desviar o foco agora, criticando pessoas que estiveram envolvidas com os veículos, como foi o caso do Nasser.
A hora agora é de completar o resgate dos veículos, restaurá-los e restaurar também o local original onde estiveram nos últimos 40 anos!
Creio que o próprio Nasser, como antigomobilista apaixonado, verá com bons olhos o retorno dos veículos que levou para Brasilia, para se reintegrarem ao restante do acervo!
Saúde para todos!
Mas afinal, a quem pertenciam os veículos retirados pelo Nasser? Ao museu ou à Ford?
Renato
Estão criticando o Nasser por não ter tirado todos os carros???
Alguém aí, sabe quanto custa restaurar e manter esses carros? Manter um museu?
Ele fez a parte dele.
Gostaria dar os parabéns ao JC e aqueles que sempre lutaram para que esse dia se tornasse realidade.
Podemos dizer que agora todos aqueles carros terão vida.
Em especial um dos carros que muito admiro e sempre fui fã o Tucker. Gostaria de uma reçalva se puder é claro, quando falamos em Tucker, o correto é dizer Tucker Sedan 48, pois o nome Torpedo foi abolido antes mesmo do seu lançamento, para não ter nenhum vincolo com a guerra e terminará de acabar, para que não lembrassem
do horror que viivenciarão. Gostaria de colaborar muito com a restauração do Tucker pois à muitos anos estudo essa maravilha de carro e conheço muitos dedalhes que aos olhos de muitos passam despercebidos.
Se precesarem de algumas peças para restaurar estou a inteira disposição, pois já tenho uma certa esperiência em fazer peças.
Gostaria de restourá-lo por inteiro sem gerar nenhum custo a vocês JC e equipe. Estou a inteira disposiçao.
Abraços a todos.
vanderleisalaviaw@ig.com.br
para agradecer as colocações de quem não me conhece e ao meu curriculo e aos antigomobilistas que apresentaram esclarecimentos a meu respeito.
para situar alguns pontos nesta questão:
1. não sou estreante no tema - o museu, em seu quadro de agradecimentos, ali aplica o meu nome desde a década de ´70 por conta de ajuda, interesse e intermediação de doações desaparecidas - chassi e mecânica de bugatti 35; moto bsa; compressor original de motor motor alfa 8 cilindros;
2. não fiz gestões recentes. há 12 anos iniciei contatos pessoais com a herdeira para a devolução dos carros pertencentes à ford. dos outros não queria tratar;
3. embora existam alguns agentes nesta história, quem protocolou pedido de inventário no Museu, fui eu, há cinco anos, assinando como curador da fundação memória dos transportes e museu do automóvel. em novembro de 2008 fi-lo novamente junto à delegacia de polícia de caçapava; ao condephaat; á secretaria de cultura do estado de sp.
na primeira solicitação, investindo tempo, numerário e emoções para encontro pessoal com o presidente do condephaat, o que o órgão fez foi combinar com a herdeira o emparedamento das portas, tentativa de impedir saques grosseiros - mas, como se viu, não se tratava de agentes externos;
até aí, foi a unica iniciativa legal e formal, e de autoria da fundação - museu do automóvel, brasilia.
não estou me referindo a teorias oui hipóteses, mas a documentos com protocolo e fundamentação com rótulo de noticia criminis para que deflagrasse um processo;
provoquei a mídia em caráter nacional - o globo, revista auto esporte, programas vrum e autoesporte, além das colunas especializadas. devo dizer que a instigação para isto veio de apelo de uma moça de caçapava, que muito ajudou na atualização das informações. curiosamente, embora primeira interessada, hora alguma ela é citada como a ponte de ligação que instigou as ações mais recentes;
4. porque não retirei todos os veículos ? porque eles pertenciam, em grande parte à herdeira. somente os da ford é que podiam ser retirados.
fiz à herdeira diversas propostas para adotar e transferir o museu, mas não tiveram acatamento. retirar carros que não eram autorizados à saída, seria andar fora da lei, o que não é meu caminho;
5. não sei se o adjetivo esperto agregado ao meu título profissional está ligado aos resultados conseguidos com estudo, interesse, dedicação, perspicácia e pertinácia. se assim é, obrigado pelo reconhecimento da ação que abriu portas e caminhos para a solução atual.
mas se a colocação é a da giria, onde o esperto se confunde com o malandro, peço a correção. não sou do time, e o meu currículo antigomobilista é público, que serve ao universo do assunto em detrimento do meu tempo, trabalho, dedicação e investimento na causa comum.
6. finalmente se o museu vai, não vai, sugiro que o autor da analise desça da sua posição de julgador e trabalhe pelo êxito. o museu é ao público, iniciativa pessoal e, convenhamos, após mais de 100 mil visitantes, um título de utilidade pública federal, não merece este tipo de tratamento. merece respeito.
aos amigos minha admiração e agradecimento.
roberto nasser, presidente do conselho curador da fundação memória dos transportes.
Bravo!!! Muito bem Nassser!!! Eu não o conheço pessoalmente, mas conheço o seu currículo antigomobilista e o seu respeito ao meio. E como pequeno colecionador, só tenho um Opala SS-4 1976, sei como é a dureza de um, imagino como deva ser administrar dezenas, bem mais do que multiplicar a dificuldade. Fiquei muito feliz quando soube que o Willys Capeta saiu do museu de caçapava pelo seu intermédio. Torcia por futuro igualmente promissor às unidades remanescentes. Gostaria de ver todos os carros pessoalmente um dia e torço para que todos os carros que um dia estiveram abandonados lá, brilhem e sejam matérias de sites, revistas e programas de TV para que esse tipo de abandono nunda mais aconteça.
Recentemente um amigo comprou um Citroen 11, 1948, guardado há mais de 30 anos na garagem. E sendo cuidado o tempo todo. O carro já aprensenta sinais de desgaste, só o fato de ainda existir algum carro nesse museu depois de tantas décadas de total abandono é mesmo impressionante.
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