Meus amigos: tenho recebido muitas reclamações, particularmente neste último mês de Dezembro, de munícipes reclamando da péssima qualidade de atendimento de lojistas e balconistas do comércio de Caçapava.
As reclamações vão, desde o preço dos produtos (em média 40% mais caros do que em Taubaté ou São José!), até mesmo quanto à qualidade do atendimento por balconistas não treinados que, num desesperado esforço para manter o emprego (o mercado de trabalho é vil, todos sabem!), acabam por praticar atendimentos servis, despersonalizados, fora de tom, e, em alguns casos, até mesmo agressivos e enganativos pois, na ansiedade de vender e ganhar comissões, acabam vendendo o número 38 como se fosse 39, se me entendem!
Quanto aos lojistas, espantou-me saber que, após as compras, algumas lojas não dispunham de material para fazer embalagem de presente, restando ao consumidor, levar o produto em sacolas plásticas, comprar na papelaria papel de presente e fazer o embrulho em casa mesmo!
Além disto, e principalmente, constatamos que a ganância de alguns, acabam por gerar um efeito dominó, que repercute em preços nivelados às alturas, deixando o consumidor sem alternativas.
E o que faz a Associação Comercial de Caçapava, além de trocar de nome: um sorteio mequetréfico de uns premiozinhos de quinta, que, certamente, como foi denunciado, acabará caindo em mãos de outrem que não o consumidor, visto que também constatamos que a imensa maioria dos comerciantes, não distribuiu, deliberadamente, os bilhetes para os consumidores concorrerem aos premios.
Com quem ficaram estes bilhetes? Porque o nome dos ganhadores somente foi publicado no saite da Associação Comercial de Caçapava, depois que denunciamos?
Por outro lado, será mesmo que é disto que o comércio de Caçapava está precisando no momento? Ou já está passando da hora de se ter uma mudança geral e irrestrita na mentalidade de seus dirigentes, para que possam, de fato, enxergar o comerciante, o lojista e os balconistas, como peças inseparáveis para o sucesso em suas atividades!
Não estamos aqui falando de palestrantes de alto nível, que cobram caríssimo para vir aqui e falar um monte de abobrinhas para uma platéia que necessita não de conversa fiada, mas de um gestor, um dirigente que possa estabelecer metas e horizontes compatíveis com as necessidades comerciais da cidade!
Acho que já passou da hora de se acabar com as firulas dentro da ACE!
3 comentários:
Digo mais. A Ass Comercial vive fazendo propaganda de cursos que fornecem a associados, mas não dao as orientações necessarias de acordo com a lei: preço nas vitrines a vista e a prazo, nota fiscal so é fornecida se paulista, caso nao, nao a fazem. Patroes que nao dao o devido descanso para almoço e jantar, som altissimo em lojas como lojao, pernambucanas, aquela outra da 13 de maio que nao guardo o nome. Para completar os restaurantes nao abrem aos domingos, mesmo com o comercio aberto, lanchonetes com pessimo atendimento.
Reclamaçoes genericas ao Procom para fiscalizar as lojas e restaurantes que nao cumprem o Cod Defesa do Consumidor nao sao aceitas, tem de ser individualizadas. Assim, se tem que ir laa e dizer que o dono do Nills continua nao pondo o preço do quilo na porta, que as lojas de roupas na sua grande maioria (inclusive de parentes de pessoas da Ass Com) nao o fazem. Entao, fazer o que.
Ah! E as trocas, torçam para achar algo que lhes agrade caso necessite porque em muitas as coleçoes se esgotam e nao tem reposiçao apos o Natal
Dª. Claudia: Dê-se conta que aqui é terra de ninguem.
So se a gente deixar
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