A Unitau (Universidade de Taubaté) será investigada pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Ensino Superior aberta pela Assembleia Legislativa devido à inclusão de alunos inadimplentes no cadastro de devedores do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito). A prática é considerada ilegal por parlamentares, juristas e órgãos de defesa do consumidor.
Anunciada no início do ano pela Unitau, a medida foi adotada a partir de junho último para reduzir a inadimplência na instituição, estimada em 25% entre os 11 mil estudantes de graduação. Cerca de 1.000 alunos já foram incluídos no cadastro.
A UEE (União Estadual dos Estudantes) denunciou a prática ao presidente da CPI, deputado Celso Giglio (PSDB), que incluiu a Unitau nos trabalhos da comissão. “Todas as denúncias serão investigadas, inclusive com visitas da CPI às instituições. É preciso ouvir mais pessoas e colher mais dados antes de tomar alguma medida”, afirmou Giglio.
Segundo o deputado, a CPI não definiu quais universidades serão visitadas pelos nos próximos dias, mas não descartou uma vistoria na Unitau.
Para o advogado Judson Avellar, do Rio de Janeiro, a inclusão de alunos inadimplentes no SPC é ilegal. Segundo ele, instituições de ensino possuem caráter social e não comercializam créditos, o que as impediria de inscrever alunos nos cadastros negativos.
“Espero que a CPI apure com rigor as denúncias contra a Unitau”, afirmou o presidente da UEE, Alexandre Silva. Segundo o vice-presidente do DCE (Diretório Central dos Estudantes) da Unitau, Diener Silva, já foi solicitada reunião com o reitor José Rui Camargo para tentar reverter a situação.
“Se o nome dos alunos não for retirado do SPC, iremos nos mobilizar.”
O reitor disse que a Unitau tem amparo legal para incluir os alunos inadimplentes no SPC, mas antes da medida tenta solucionar a questão convidando os alunos para negociar as dívidas.
“Só incluimos quem não respondeu ao nosso chamado.”
Anunciada no início do ano pela Unitau, a medida foi adotada a partir de junho último para reduzir a inadimplência na instituição, estimada em 25% entre os 11 mil estudantes de graduação. Cerca de 1.000 alunos já foram incluídos no cadastro.
A UEE (União Estadual dos Estudantes) denunciou a prática ao presidente da CPI, deputado Celso Giglio (PSDB), que incluiu a Unitau nos trabalhos da comissão. “Todas as denúncias serão investigadas, inclusive com visitas da CPI às instituições. É preciso ouvir mais pessoas e colher mais dados antes de tomar alguma medida”, afirmou Giglio.
Segundo o deputado, a CPI não definiu quais universidades serão visitadas pelos nos próximos dias, mas não descartou uma vistoria na Unitau.
Para o advogado Judson Avellar, do Rio de Janeiro, a inclusão de alunos inadimplentes no SPC é ilegal. Segundo ele, instituições de ensino possuem caráter social e não comercializam créditos, o que as impediria de inscrever alunos nos cadastros negativos.
“Espero que a CPI apure com rigor as denúncias contra a Unitau”, afirmou o presidente da UEE, Alexandre Silva. Segundo o vice-presidente do DCE (Diretório Central dos Estudantes) da Unitau, Diener Silva, já foi solicitada reunião com o reitor José Rui Camargo para tentar reverter a situação.
“Se o nome dos alunos não for retirado do SPC, iremos nos mobilizar.”
O reitor disse que a Unitau tem amparo legal para incluir os alunos inadimplentes no SPC, mas antes da medida tenta solucionar a questão convidando os alunos para negociar as dívidas.
“Só incluimos quem não respondeu ao nosso chamado.”
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