Além do câncer, o molusco enfrenta um ataque que se propaga como uma metástase nos comentários de blogs e nas redes sociais. Alastra-se pela internet uma campanha para que o ex-soberano realize no SUS o tratamento contra o câncer de laringe diagnosticado no sábado.
Em meio à polêmica, o ministro petê Alexandre Padilha (Saúde) veio à boca do palco para enaltecer a "qualidade" da assistência oncológica provida pelo SUS. Jactou-se de ter elevado em 22% o investimento no combate ao câncer. Em 2010, a pasta da Saúde aplicara R$ 1,8 bilhão. Vai fechar 2011 com R$ 2,2 bilhões.
Este é um outro puxa-saco que vem com esta história de que o SUS é uma maravilha! Vá marcar uma consulta, seu safado mequetréfico! Tente marcar uma cirurgia com menos de 200 dias de espera, seu pulha!
Não existe qualidade alguma em tudo que o SUS dedica (ou melhor não dedica) a quem precisa. Tem gente que está há anos, esperando vaga para cirurgia e outros tratamentos, seu mentiroso filho de uma que ronca e fuça! Maldito!
Curiosamente e, sem querer, Padilha forneceu matéria prima para a campanha Molusco no SUS pois, inquirido sobre o tratamento do câncer do ex, a quem serviu como ministro das Relações Institucionais, Padilha falou de “preconceito”! Vejam voces:
O TCU reforçou um diagnóstico conhecido: no SUS, o tratamento de câncer chega tarde e é ineficiente. Verificou-se que, em 2010, pelo menos 58 mil pacientes pobres foram privados de sessões de radioterapia na rede pública. Cerca de 80 mil pessoas deixaram de realizar cirurgias oncológicas requeridas pelos médicos.
Nos hospitais públicos, a fila da quimioterapia sujeitou a clientela a uma espera média de 76 dias. Apenas 35% dos pacientes foram atendidos no prazo mínimo estipulado pelo Ministério da Saúde: 30 dias. Na fila da radioterapia, o suplício é maior: espera de 113,4 dias. Registraram-se escassos 16% de atendimentos no primeiro mês pós-diagnóstico.
Conclui o TCU: o SUS "não está suficientemente estruturado para assegurar atenção oncológica adequada para toda a população que dela necessita."
Ironicamente, deve-se ao molusco a inspiração que embala a nefasta cruzada anti-molusco que contagia o cristal líquido dos computadores. Na Presidência, ele dissera que o SUS estava muito próximo da “perfeição”. Ao inaugurar uma unidade de pronto atendimento em Pernambuco, declarara que as instalações eram tão convidativas que dava vontade de ficar doente.
O Tribunal de Contas da União realizou inspeção no sistema público de tratamento oncológico. O resultado
Fora do cargo, o molusco brincou com a mãe de Caetano Veloso, que internara-se num hospital privado de Salvador para tratar-se de uma crise respiratória. Em visita a dona Canô, disse, entre risos, que ela deveria ter chamado o SAMU, serviço de atendimento emergencial móvel do SUS.
Abalroado pelo câncer, o molusco esqueceu a “perfeição” do sistema público. Chamar o telefone do SAMU? Nem pensar. Melhor correr para o Hospital Sírio Libanês, um dos mais bem aparelhados da América Latina.
Há três meses, Dilma Rousseff, outra paciente ilustre do Sírio, mudou o nome de um hospital público de São Paulo. O Instituto Nacional de Câncer passou a chamar-se José Alencar. Homenagem ao ex-vice-presidente e ex-cliente do mesmo Sírio.
Declarações como as do molusco pré-câncer e gestos como o de Dilma pós-linfoma, combinados à trava que o governo impõe no Congresso ao projeto que regula os investimentos no SUS, movem a turba da internet. A rapaziada sente-se como que compelida a gritar: “Se é tão bom, se beira a "perfeição", se serve de pretexto para homenagear o Alencar, queremos o molusco no SUS!”
Em meio à polêmica, o ministro petê Alexandre Padilha (Saúde) veio à boca do palco para enaltecer a "qualidade" da assistência oncológica provida pelo SUS. Jactou-se de ter elevado em 22% o investimento no combate ao câncer. Em 2010, a pasta da Saúde aplicara R$ 1,8 bilhão. Vai fechar 2011 com R$ 2,2 bilhões.
Este é um outro puxa-saco que vem com esta história de que o SUS é uma maravilha! Vá marcar uma consulta, seu safado mequetréfico! Tente marcar uma cirurgia com menos de 200 dias de espera, seu pulha!
Não existe qualidade alguma em tudo que o SUS dedica (ou melhor não dedica) a quem precisa. Tem gente que está há anos, esperando vaga para cirurgia e outros tratamentos, seu mentiroso filho de uma que ronca e fuça! Maldito!
Curiosamente e, sem querer, Padilha forneceu matéria prima para a campanha Molusco no SUS pois, inquirido sobre o tratamento do câncer do ex, a quem serviu como ministro das Relações Institucionais, Padilha falou de “preconceito”! Vejam voces:
O TCU reforçou um diagnóstico conhecido: no SUS, o tratamento de câncer chega tarde e é ineficiente. Verificou-se que, em 2010, pelo menos 58 mil pacientes pobres foram privados de sessões de radioterapia na rede pública. Cerca de 80 mil pessoas deixaram de realizar cirurgias oncológicas requeridas pelos médicos.
Nos hospitais públicos, a fila da quimioterapia sujeitou a clientela a uma espera média de 76 dias. Apenas 35% dos pacientes foram atendidos no prazo mínimo estipulado pelo Ministério da Saúde: 30 dias. Na fila da radioterapia, o suplício é maior: espera de 113,4 dias. Registraram-se escassos 16% de atendimentos no primeiro mês pós-diagnóstico.
Conclui o TCU: o SUS "não está suficientemente estruturado para assegurar atenção oncológica adequada para toda a população que dela necessita."
Ironicamente, deve-se ao molusco a inspiração que embala a nefasta cruzada anti-molusco que contagia o cristal líquido dos computadores. Na Presidência, ele dissera que o SUS estava muito próximo da “perfeição”. Ao inaugurar uma unidade de pronto atendimento em Pernambuco, declarara que as instalações eram tão convidativas que dava vontade de ficar doente.
O Tribunal de Contas da União realizou inspeção no sistema público de tratamento oncológico. O resultado
Fora do cargo, o molusco brincou com a mãe de Caetano Veloso, que internara-se num hospital privado de Salvador para tratar-se de uma crise respiratória. Em visita a dona Canô, disse, entre risos, que ela deveria ter chamado o SAMU, serviço de atendimento emergencial móvel do SUS.
Abalroado pelo câncer, o molusco esqueceu a “perfeição” do sistema público. Chamar o telefone do SAMU? Nem pensar. Melhor correr para o Hospital Sírio Libanês, um dos mais bem aparelhados da América Latina.
Há três meses, Dilma Rousseff, outra paciente ilustre do Sírio, mudou o nome de um hospital público de São Paulo. O Instituto Nacional de Câncer passou a chamar-se José Alencar. Homenagem ao ex-vice-presidente e ex-cliente do mesmo Sírio.
Declarações como as do molusco pré-câncer e gestos como o de Dilma pós-linfoma, combinados à trava que o governo impõe no Congresso ao projeto que regula os investimentos no SUS, movem a turba da internet. A rapaziada sente-se como que compelida a gritar: “Se é tão bom, se beira a "perfeição", se serve de pretexto para homenagear o Alencar, queremos o molusco no SUS!”
2 comentários:
JC esta postagem contém termos duros mas tristemente verdadeira, pois estes politicos imundos falam do SUS, como diz o ditado, "da boca pra fora", pois não querem nem passar perto dele, ou melhor, nem sabem o que é isto, pois se soubessem não deviariam tanto dinheiro como fazem. Vide os Sanguessugas e outras operações policiais recentes.
Editor esta sua postagem é muito realista, pois tenho um conhecido que está com problemas na próstata, nem precisa falar que doença é, e procurado o SUS somente tem vaga para que ela se realize na segunda quinzena de fevereiro de 2012. Ressalto que soube disto no início de setembro de 2011, portanto, setembro, outubro, novembro, dezembro de 2011(120 dias), janeiro e mais quinze dis de fevereiro de 2012 (45 dias), o que dá um total de 165 dias para a operação e esses imundos politicos ainda vêm falar em SUS ? Assim pergunto: isto é possível ? como fica a saúde física deste paciente ? e o estado psicológico dele e da família ?
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