Sidi Bouzid, região centro-oeste da Tunísia. Um jovem desempregado, Mohamed Bouazzi, 26 anos, faz do próprio corpo uma tocha humana, em protesto contra o desemprego no país. O ato, que provocou a morte de Bouazzi, acorda a população contra o governo do presidente Zine El-Abidine Ben Ali e a revolta popular acua o ditador a tal ponto que, ele cogita deixar o poder. se viu obrigado a deixar a Tunísia no dia 14 de janeiro, passando o controle do país para o Exército e o comando interino do governo para o primeiro-ministro, Mohammed Ghannouchi
O Egito também passou por uma mudança política desencadeada por revolta popular que determinou a renúncia do presidente Hosni Mubarak, há 30 anos no poder.
A decisão ocorreu após 18 dias de violentos protestos de rua que deixaram mais de 300 mortos e 5 mil feridos. O movimento popular teve inspiração no levante que derrubou o presidente da vizinha Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, cujo governo se prolongava havia 23 anos. Além do Egito, os levantes no mundo árabe inspirados no exemplo da Tunísia se espalharam por Jordânia, Iêmen, Argélia, Mauritânia, Sudão e Omã, Líbia e Siria.
A Líbia foi o terceiro país do mundo árabe a enfrentar uma onda de revolta popular, que pode culminar com o fim do regime do ditador Muammar Kadhafi, no poder há quase 42 anos.
A decisão ocorreu após 18 dias de violentos protestos de rua que deixaram mais de 300 mortos e 5 mil feridos. O movimento popular teve inspiração no levante que derrubou o presidente da vizinha Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, cujo governo se prolongava havia 23 anos. Além do Egito, os levantes no mundo árabe inspirados no exemplo da Tunísia se espalharam por Jordânia, Iêmen, Argélia, Mauritânia, Sudão e Omã, Líbia e Siria.
A Líbia foi o terceiro país do mundo árabe a enfrentar uma onda de revolta popular, que pode culminar com o fim do regime do ditador Muammar Kadhafi, no poder há quase 42 anos.
Respira-se hoje na Líbia uma atmosfera com cara de desfecho. Em incursão iniciada no sábado e aprofundada neste domingo (21), os rebeldes avançaram sobre a capital, Trípoli.
À noite, quando o relógio local já havia penetrado a madrugada desta segunda (22), uma multidão celebrava na Praça Verde o avanço das forças anti-Muammar Gaddafi.
Os rebeldes líbios anunciaram a prisão de três filhos de Gaddafi. Entre eles Saif Al-Islam, apontado como potencial sucessor do pai.
A Síria é um mosaico complexo de comunidades e talvez o presidente Assad acredite que possa usar essas divisões para se manter no poder.
Sua família e aliados têm o controle sobre as forças de segurança e o Exército, portanto, há poucas chances de uma repetição do modelo egípcio, onde os militares se voltaram contra o regime.
Os acontecimentos no país estão sendo observados com atenção e inquietude, tanto no Oriente Médio quanto no resto do mundo.
A situação da Síria é de grande relevância para a região. Em comparação com ela, a Líbia, por exemplo, se torna um país periférico.
Os sírios fazem parte de uma aliança que reúne o Irã, os militantes do Hezbollah no Líbano, o Hamas na Faixa de Gaza e outros grupos radicais palestinos opostos à paz com Israel.
Se a Síria mergulhar no caos, esta aliança pode se enfraquecer, mas o impacto mais grave poderá ser sentido no vizinho Líbano.
Uma verdadeira colcha de retalhos que agrega comunidades diversas, o Líbano, ao contrário da Síria, tem uma história marcado por instabilidade política.
Pois é meus amigos, o mundo está prestes a acabar com mais dois ditadores que muito influenciam as políticas do mundo árabe, Kadaffi e Assad, o que nos deixa uma interrogação, quanto à segurança e à instabilidades naquela área. Esperemos que prevalesça o bom senso e que os novos governantes se orientem para o convívio amistoso entre povos de tão variadas culturas e identidades!
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