Vida de aposentado é mesmo FLÓRIDA! Tem que fazer ginástica o tempo todo, comer só alimentos que proporcionem melhor controle dos intestinos, da pressão arterial, dos ossos, enfim, do organismo como um todo afinal, a máquina é antiga e, se deixar de ser lubrificada adequadamente, pode deixar de funcionar ou, pior, funcionar a meia boa. E é exatamente por isto, meia boca, é que se vê um monte de velhinhos por aí, batendo pino, arrastando a perna, com os braços entrevados, sem fôlego!
Claro que além de alimentação saudável, o aposentado ainda dependem de uma série de medicamentos prescritos, que complementarão suas necessidades básicas de vitaminas e proteínas, além de auxiliarem no combate de algumas doenças incuráveis ou de dificil e longo tratamento! Por sorte, grande parte destes medicamentos, é distruibuido gratuitamente pela rede de Farmácia Popular e até mesmo por algumas farmácias privadas, conveniadas! E é aí que reside a outra parte do problema: o atendimento ao aposentado!
Tomemos por exemplo, o caso de um de nossos leitores, que relata: "nesta data, dirigi-me à Droga Raia, na Praça da Bandeira, com a intenção de buscar medicação gratuita, auxiliar no trato de diabetes. No balcão, entreguei a receita médica obrigatória e a balconista, sem nada falar, dirigiu-se às prateleiras e, de lá, cerca de 5 metros, indagou-me aos gritos, quantos comprimidos eu tomava por dia! Resposta data, a balconista começou a preencher um inútil questionário e pediu-me o CPF e o RG.
Notando que havia esquecido de trazer a documentação, e visando não alimentar as grosserias da balconista, agradeci peguei a receita de volta e fui-me embora!
Como não posso ficar sem o medicamento em questão, resolvi ir até a Farmácia Popular, ali perto da Praça de São Roque, constatando que não podia ser atendido, em virtude do "sistema estar fora do ar", sem previsão de retorno! Contei, naquele instante que as balconistas estavam todas sem ter o que fazer e algumas pessoas que ali estavam para buscar seus medicamentos, apreensivas por não poderem levá-los!
Resolvi então, votar à minha residência, onde peguei meu CPF e RG e retornei à Droga Raia, onde, desta vez, fui atendido pela Srta. LidiaMara que, num surpreendente e amigável tratamento, passou a atender-me até que viu-se impossibilitada de concluir a entrega do medicamento solicitado, em função, também, do "sistema estar fora do ar, sem previsão de retorno"! Agradeci e fui-me embora pensando: o que fazer?
Estou começando a ficar, de fato, assustado pois, se uma farmácia não consegue entregar um medicamento gratuito, em razão do "sistema não estar no ar", entendo que estamos totalmente à mão da tecnologia informatizada, não havendo mais espaços para os simples procedimentos manuais, que até a bem pouco tempo nos serviam!
Resumindo: não pude, até o presente momento, tomar os medicamentos que necessito para previnir e controlar minhas diabetes e a culpa, por incrível que possa parecer, é do sistema que se encontra fora do ar!
De todo o ocorrido, contudo, pelo menos uma coisa de bom aconteceu: mostrou-se que, na DrogaRaia da Praça da Bandeira de Caçapava, tem pelo menos uma balconista, a Srta. LidiaMara que atende os clientes de forma competente,amável e amistosa! Porque não torná-la um exemplo para o treinamento dos outros empregados?
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